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Após vídeo, Eduardo Bolsonaro diz que "nunca" defendeu o fechamento do STF

Parlamentar justificou fala afirmando que apenas citou uma brincadeira de alguém que "ouviu na rua"

Eduardo Boslonaro: "vídeo não é motivo para alarde" (Abner Rengel/Wikimedia Commons)

Eduardo Boslonaro: "vídeo não é motivo para alarde" (Abner Rengel/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 15h30.

Última atualização em 22 de outubro de 2018 às 15h38.

São Paulo - Depois da repercussão de um vídeo no qual aparece dizendo que basta "um soldado e um cabo" para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), recuou, afirmando que nunca defendeu tal posição. "Se fui infeliz e atingi alguém, tranquilamente peço desculpas e digo que não era a minha intenção", afirma em seu perfil das redes sociais. O deputado também repetiu seu pai, que mais cedo afirmou a jornalistas que "se alguém falou em fechar o STF precisa consultar um psiquiatra". "De fato essa pessoa precisa de um psiquiatra", disse o parlamentar.

Eduardo Bolsonaro justificou ainda que o vídeo foi gravado há quase quatro meses e atribuiu sua publicação agora à proximidade das eleições. "Eu respondi a uma hipótese esdrúxula, onde Jair Bolsonaro teria sua candidatura impugnada pelo STF sem qualquer fundamento. De fato, se algo desse tipo ocorresse, o que eu acho que jamais aconteceria, demonstraria uma situação fora da normalidade democrática. Na sequência, citei uma brincadeira que ouvi de alguém na rua", explicou. O parlamentar diz que o vídeo não é motivo para alarde, e que ele mesmo o publicou em suas redes sociais. Disse que está com a "consciência tranquila" e que o momento é de "acalmar os ânimos".

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