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Após tumulto, relator apresenta PEC da maioridade penal

Reunião que analisa a PEC foi marcada por tumulto entre parlamentares, protestantes e polícia


	Tumulto durante reunião ordinária na CE 171/93 que trata da maioridade penal
 (Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados)

Tumulto durante reunião ordinária na CE 171/93 que trata da maioridade penal (Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 17h26.

Brasília - O início da reunião da Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da redução da maioridade penal foi marcado por tumulto entre parlamentares, jovens contrários a proposta e a Polícia Legislativa da Câmara.

O tumulto chegou a um grau de acirramento que o presidente André Moura (PSC-SE) foi obrigado a requerer a intervenção da segurança da Casa para retirar os manifestantes da sala.

Diante de insultos verbais entre deputados contrários e favoráveis a proposta e da resistência dos jovens de saírem do plenário da comissão, os policiais legislativos usaram spray de pimenta contra os manifestantes.

A ação dos policiais obrigou o presidente da comissão a transferir a reunião para outra sala, onde o relator Laerte Bessa (PR-DF) pode ler seu voto. Os deputados pediram vista coletiva e a matéria deve ser votada no dia 17.

Para tentar amenizar o clima na reunião, enquanto esteve aberta ao público, Bessa propôs ler apenas o seu voto.

Deputados do PT e também o peemedebista Darcísio Perondi (RS) foram contra a iniciativa de Bessa e deputados, como Alberto Fraga (DEM-DF), questionaram o posicionamento dos petistas e do peemedebista.

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