Brasil

Após ser preso por corrupção, Beto Richa deixa prisão no Paraná

Ordem de soltura do tucano foi decidida na quinta-feira, 31, pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha

Beto Richa deixou o governo do Paraná em abril do ano passado para disputar o Senado, mas não foi eleito (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Beto Richa deixou o governo do Paraná em abril do ano passado para disputar o Senado, mas não foi eleito (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 13h35.

São Paulo - O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deixou por voltas das 10h desta sexta-feira, dia 1º, o Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba. A ordem de soltura do tucano foi decidida na quinta-feira, 31, pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.

Para Noronha, a prisão de Beto Richa era precipitada e motivada por fatos praticados há mais de sete anos. "Além disso, a realidade é outra, houve renúncia ao cargo eletivo, submissão a novo pleito eleitoral e derrota nas eleições. Ou seja, o que poderia justificar a manutenção da ordem pública - fatos recentes e poder de dissuasão - não se faz, efetivamente, presente", disse o presidente do STJ.

Beto Richa deixou o governo do Paraná em abril do ano passado para disputar o Senado, mas não foi eleito.

O presidente do STJ também mandou soltar José Richa Filho, irmão do ex-governador, Noronha determinou a expedição da ordem de salvo-conduto de ambos "para que não sejam presos cautelarmente no âmbito da Operação Integração II, exceto se demonstrada, concretamente, a presença de algum dos fundamentos admitidos pela legislação processual em vigor para sua decretação".

O ex-governador do Paraná foi preso na manhã do dia 25 de janeiro pela Polícia Federal. A prisão preventiva do tucano foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23.ª Vara Federal de Curitiba. O pedido foi feito pelo força-tarefa da Lava Jato na Operação Integração, que investiga corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na concessão de rodovias federais no Paraná que fazem parte do Anel da Integração.

Acompanhe tudo sobre:Beto RichaGovernadoresParanáPrisões

Mais de Brasil

STF pode rediscutir compensação da desoneração da folha, diz Haddad

Lula confirma Pedro Lucas como novo ministro das Comunicações após indicação do União Brasil

Revisão da vida toda do INSS: aposentados que receberam a mais não precisarão devolver valores

Haddad: Fazenda ainda não estuda ampliação de isenção de conta de luz