Brasil

Após saída de Moro, secretário de Segurança Pública é demitido

General Guilherme Theophilo foi indicado pelo ex-juiz; expectativa é de que um coronel da Polícia Militar assuma o cargo

Após a saída de Moro, Bolsonaro indicou André Mendonça para o ministério da Justiça (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Após a saída de Moro, Bolsonaro indicou André Mendonça para o ministério da Justiça (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

AO

Agência O Globo

Publicado em 6 de maio de 2020 às 13h36.

Última atualização em 6 de maio de 2020 às 13h39.

O novo ministro da Justiça, André Mendonça, demitiu o secretário nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophilo. Mendonça avisou a Theophilo na noite de segunda-feira que precisará do cargo. A exoneração deve sair no Diário Oficial da União nos próximos dias. Ex- candidato ao governo do Ceará em 2018, Theophilo foi alçado ao posto por Sergio Moro, que deixou o governo há uma semana acusando o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir no trabalho da Polícia Federal.

A expectativa é de que um coronel da Polícia Militar assuma a Secretaria de Segurança Pública. Após a saída de Moro, o governo voltou a avaliar o desejo antigo de desmembrar as pastas de Justiça e de Segurança Pública. Desde o início o ano, Bolsonaro e Moro protagonizam embates silenciosos em torno da questão. Porém, não há sinalização de que haverá essa divisão.

General da reserva, Guilherme Theophilo participa do governo de Bolsonaro desde o período de transição, no final de 2018. Antes filiado ao PSDB para fazer oposição ao PT no Ceará, Theophilo se desfiliou para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública do governo.

Acompanhe tudo sobre:André MendonçaMinistério da Justiça e Segurança PúblicaSergio Moro

Mais de Brasil

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro