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Após reforma, políticos poderão ter previdência complementar

A ideia é incluir na proposta a possibilidade de novos congressistas aderirem ao Funpresp para terem direito a aposentadoria complementar ao teto do INSS

Câmara: a ideia vai contra o princípio da reforma de combater privilégios (Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara: a ideia vai contra o princípio da reforma de combater privilégios (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2017 às 13h27.

Os políticos poderão ter acesso a previdência complementar após a reforma da Previdência. A ideia do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), segundo fontes, é incluir no texto a possibilidade de os novos congressistas, eleitos após as mudanças, aderirem ao Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp) para terem direito a um valor de aposentadoria complementar ao teto do INSS. Os políticos que já têm mandato manterão a paridade e a integralidade do benefício.

Os novos eleitos teriam, pelo texto original, de ficar sujeitos ao teto do INSS, hoje em R$ 5.531,31. A ideia de oferecer um benefício complementar deve aliviar as condições de aposentadoria desses políticos, mas vai contra o princípio da reforma de combater privilégios.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o governo é contra a proposta. Caso a mudança seja aprovada, a União passará a bancar uma contribuição para cada político que aderir, de até 8,5% da parte da remuneração que excede o teto do INSS.

O mesmo porcentual é pago pelos beneficiários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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