Brasil

Após recorde em 2010, demanda por crédito vai esfriar neste ano

Assessor econômico da Serasa Experian diz que aperto monetário reduzirá o ritmo de procura por financiamentos

Demanda por crédito deve crescer num ritmo mais moderado (Roberto Setton/EXAME)

Demanda por crédito deve crescer num ritmo mais moderado (Roberto Setton/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 15h07.

São Paulo - A demanda por crédito bateu recorde em 2010, mas o ritmo de crescimento deve diminuir nesse ano por causa do aperto monetário.

A avaliação é do assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, que participou nesta segunda-feira (10) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.

“Esperamos que a demanda por crédito em 2011 seja menos intensa do que em 2010. O país vai crescer menos e daí pra frente temos que ver o impacto para renda e emprego, que são determinantes para a demanda por crédito”, diz Almeida.

O assessor econômico da Serasa Experian explica que o recorde no ano passado foi obtido graças às melhores condições para o trabalhador. “Nós tivemos queda muito acentuada do desemprego, a maior geração de emprego com carteira assinada e melhores condições de crédito em termos de alongamento de prazo e taxas menores por conta da competição entre as instituições financeiras."

 

O indicador da Serasa Experian mostra que as famílias com renda mensal de até R$ 500,00 lideraram, com folga, a procura por crédito (alta de 46,3%).

Na entrevista (para ouvi-la, clique na imagem ao lado), Carlos Henrique de Almeida faz uma comparação das condições do crédito no Brasil e nos Estados Unidos e cita quais regiões do país estão com maior demanda por financiamentos.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasCréditofinanciamentos-pessoaisJurosPolítica monetária

Mais de Brasil

Corpo de Juliana Marins chega ao Rio seis dias após resgate na Indonésia

Câmara troca comando do Conselho de Ética, e aliado de Bolsonaro assume presidência

Meta mantém ativo post contra Gleisi sobre fraude no INSS mesmo 12 dias após decisão judicial

Líderes da Câmara criticam ação do governo no STF contra derrubada do IOF e veem como 'tiro no pé'