Brasil

Após protesto, comandante da PM do Paraná deixa o cargo

Após período de grande desgaste devido à repressão policial no protestos dos professores em abril, coronel demitiu-se do cargo de comandante geral

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 20h38.

Curitiba - O coronel Cesar Kogut pediu demissão no final da tarde desta quinta-feira, 07, do cargo de comandante geral da Polícia Militar do Paraná, após período de grande desgaste após o confronto com professores no dia 29 de abril, quando 213 manifestantes e 21 policiais ficaram feridos.

O coronel Carlos Alberto Bührer o substituirá interinamente.

Kogut alegou "dificuldades intransponíveis com a Secretaria de Estado da Segurança".

O secretário Fernando Francischini (Solidariedade) continua no cargo, apesar das pressões contrárias, e depois de ter responsabilizado a PM pelas operações.

Segundo fontes da corporação, Kogut já teria demonstrado vontade de entregar o cargo, após coletiva em que o secretário afirmou ser apenas um gestor da Segurança. "A responsabilidade das operações de campo são da Polícia Militar", declarou Francischini.

Assim como o secretário e o governador Beto Richa, Kogut também pode vir a dar explicações ao Ministério Público do Paraná sobre os incidentes.

O MP investiga toda a cadeia de comando dos fatos que antecederam o confronto em frente ao Palácio Iguaçu.

Acompanhe tudo sobre:ParanáPolícia MilitarViolência policial

Mais de Brasil

Entenda o motivo da prisão do ex-ministro Gilson Machado e sua ligação com Mauro Cid

STF manda prender Mauro Cid, mas revoga ordem em sequência, diz jornal

Defesa de Cid pede ao STF investigação de perfil citado em interrogatório de trama golpista

Prazo para inscrição do Enem acaba nesta sexta-feira, 13