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Associação de caminhoneiros pede fim dos bloqueios nas rodovias

Principal entidade contrária ao acordo com o governo sugere, porém, que continuem manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias

Caminhoneiros: entidade manteve pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel" (Leonardo Benassatto/Reuters)

Caminhoneiros: entidade manteve pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel" (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 17h39.

Última atualização em 25 de maio de 2018 às 18h42.

Brasília - A principal entidade contrária ao acordo entre caminhoneiros e o governo federal pediu aos motoristas que liberem as rodovias interditadas como reação ao pronunciamento feito mais cedo pelo presidente da República, Michel Temer, que sugeriu usar forças de segurança para liberar as estradas.

"Preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, a Abcam vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias", cita a nota distribuída à imprensa.

A mensagem que será distribuída aos associados pede que seja respeitado eventual decreto presidencial sobre o tema.

A entidade sugere, porém, que continuem as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias. A manutenção do protesto é apoiada porque a entidade não concordou com o acordo firmado na quinta-feira, 24.

"A Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel", cita o documento que lembra que a entidade tem reclamado sobre o tema desde outubro do ano passado. "É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria."

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