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Após Odebrecht e JBS, delação premiada da OAS chega ao STF

Executivos da empreiteira enviaram ao Supremo provas que comprometem aliados de Temer e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

Provas comprometem aliados de Temer e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (WEB/Reprodução)

Provas comprometem aliados de Temer e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (WEB/Reprodução)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 16 de setembro de 2017 às 12h16.

São Paulo – Oito executivos da OAS, empreiteira envolvida no desvio de dinheiro de contratos da Petrobras, podem colaborar para que novos fatos sejam revelados sobre os esquemas de corrupção envolvendo os últimos governos no país.

De acordo com informações do jornal O Globo, o material de delação premiada dos executivos chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (15) e possui conteúdo que compromete aliados do presidente Michel Temer e também os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, deve decidir nos próximos dias se aceita ou não a colaboração dos executivos da OAS. Ainda segundo O Globo, montanhas de papel e depoimentos gravados são algumas das provas enviadas ao Supremo.

Nova denúncia

A delação premiada da OAS chega ao mesmo tempo que uma nova denúncia contra Temer vem à tona.

Na última quinta-feira (14), Rodrigo Janot, procurador-geral da República, apresentou ao STF provas de crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa ligadas ao presidente.

Temer e outras oito pessoas também foram denunciadas por Janot. Joesley Batista, do grupo J&F, Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, e o ministro Moreira Franco estão entre elas.

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