Brasil

Após negativa, Marina recebe convites de PEN, PPS e PTB

Ex-senadora recebeu uma série de convites após decisão do TSE de negar registro à Rede Sustentabilidade, partido que ela tentava criar

Ex-senadora Marina Silva durante sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro à Rede Sustentabilidade (José Cruz/ABr)

Ex-senadora Marina Silva durante sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro à Rede Sustentabilidade (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 16h29.

São Paulo - A ex-senadora Marina Silva recebeu novamente convites para se filiar ao PEN, ao PPS e ao PTB após a decisão da Justiça Eleitoral de negar registro à Rede Sustentabilidade, partido que ela tentava criar para disputar a eleição presidencial do ano que vem.

Marina, que ocupa a segunda posição na preferência do eleitorado para a disputa à Presidência em 2014, segundo pesquisas, deve anunciar seu futuro político ainda nesta sexta-feira.

"Solidário reafirmo convite do PPS para que junto com a Rede se integre conosco para ser candidata e disputar 2014", escreveu o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), no Twitter.

O PPS já havia convidado Marina para se juntar aos quadros do partido quando ela deixou o PV, após disputar a eleição de 2010 pelos verdes e terminar em terceiro lugar com quase 20 milhões de votos.

À época, no entanto, a ex-senadora preferiu trabalhar para fundar a Rede Sustentabilidade, partido que teve o pedido de registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de quinta-feira.

Marina também recebeu convite para entrar no PTB, que colocou a legenda à disposição da ex-senadora para ser candidata presidencial em 2014, de acordo com o secretário-geral da sigla, o deputado estadual paulista Campos Machado.

"Eu vi uma série de coincidências entre o ideário trabalhista, o petebismo e a pregação da Marina Silva... Para nós, a Marina é o Getúlio Vargas de saia", disse o deputado à Reuters.

"Ela vindo é a candidata nossa (à Presidência)", garantiu Campos Machado, que disse que tratou do assunto com a direção nacional do partido.

Outra legenda que reiterou convite para a ex-senadora foi o Partido Ecológico Nacional (PEN). O presidente da sigla, Adilson Barroso, voltou a afirmar que a direção do PEN aceita inclusive mudar o nome do partido para Rede e que Marina poderá ser a presidente nacional da sigla.

"Se ela quiser uma ideologia voltada à sustentabilidade, tem que vir para o PEN", disse Barroso à Reuters por telefone, acrescentando que vários integrantes da Rede em vários Estados já estavam se filiando ao PEN nesta sexta.

Na avaliação de analistas, a decisão de Marina sobre disputar ou não a Presidência da República será crucial na definição das estratégias dos demais candidatos.

Uma candidatura da ex-senadora pode mudar a polarização entre PT e PSDB, que dominam as disputas presidenciais desde 1994, e aumenta as chances de um segundo turno.

A presidente Dilma Rousseff lidera as pesquisas de intenção de voto à frente de Marina. O presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, aparece em terceiro, e o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ocupa a quarta posição nas pesquisas.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesMarina SilvaPartidos políticosPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRede SustentabilidadeTSE

Mais de Brasil

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas