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Publicado em 25 de abril de 2024 às 14h32.
O Ministério de Portos e Aeroportos e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciaram nesta quinta-feira, 25, que lançará nos próximos dois meses uma política nacional para transporte aéreo de animais. A ação ocorre após o caso do cachorro morto em um voo nesta semana.
O ministro Silvio Costa Filho fez o anúncio em uma reunião com representantes da GOL, Latam, Azul Linhas Aéreas e Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), na qual foram estabelecidas medidas para melhorar os procedimentos relacionados ao transporte aéreo de animais.
Veja a seguir as ações definidas:
Nesta segunda-feira, 22, Joca, um golden retriever de 4 anos de idade, foi devolvido morto a seu dono por funcionários da Gol. O caso foi registrado como crime de abuso a animais e será investigado pela Delegacia de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente.
O animal saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e deveria ter sido encaminhado para Sinop (MT). No entanto, o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (CE).
Quando o dono do cachorro, João Fantazzini, chegou em Sinop, foi notificado sobre o erro e retornou para Guarulhos para reencontrar Joca, que voltaria de Fortaleza até o local. Ao portal G1, Fantazzini disse que encontrou o animal morto dentro do canil da empresa, dentro de uma caixa metálica onde o animal havia sido transportado.
O dono do animal acusa a companhia aérea de negligência. Segundo Fantazzini, ainda que a empresa tenha hidratado o animal no aeroporto de Fortaleza, a quantidade de água não foi suficiente devido ao tamanho do animal e a quantidade oferecida naquele momento.
Os motivos que levaram à morte do cachorro estão sendo investigados pelo Ministério de Portos e Aeroportos e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Gol também suspendeu por 30 dias o transporte de animais no porão. A agência também deu à companhia um prazo de três dias para apresentar uma resposta sobre o caso.