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Após morte de 3 homens, manifestantes queimam ônibus no Rio

De acordo com a PM, as vítimas foram atingidas por tiros disparados de dentro de um carro por homens que perseguiam o trio


	Policial observa ônibus incendiado: moradores de subúrbio fluminense incendiaram ônibus após morte de três homens
 (Fernando Frazão/ABr)

Policial observa ônibus incendiado: moradores de subúrbio fluminense incendiaram ônibus após morte de três homens (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2014 às 15h03.

São Paulo - A situação é tranquila hoje (17) em Marechal Hermes, no subúrbio do Rio de Janeiro, após a morte de três homens na noite passada (16), em uma rua do bairro, perto da Favela da Palmeirinha.

Depois das mortes, moradores da comunidade fizeram um protesto e incendiaram três ônibus urbanos.

De acordo com o 9° Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda), as vítimas foram atingidas por tiros disparados de dentro de um carro por homens que perseguiam o trio.

Uma das vítimas morreu na hora e duas ao serem levadas para o Hospital Estadual Carlos Chagas, que fica no bairro.

Segundo a Polícia Militar, os homens mortos tinham ligação com o tráfico de drogas na Favela da Palmeirinha e a ordem para os moradores incendiarem os ônibus partiu de traficantes da comunidade.

O Sindicato das Empresas de Ônibus do município do Rio ( Rio Ônibus) informou que, desde o início do ano, 48 ônibus já foram incendiados, em consequência de manifestações, contabilizando os três destruídos na noite passada.

Cada coletivo incendiado, dependendo do ano, custa, em média, entre R$ 200 mil e R$ 250 mil.

Segundo a entidade, cada ônibus que desfalca a frota demora entre 60 e 90 dias para ser reposto. De acordo com resolução da prefeitura do Rio, um ônibus novo tem de sair de fábrica equipado com ar-condicionado e custa R$ 350 mil.

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