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Após internação, Jucá volta ao Senado e deve votar caso de Aécio

Diagnosticado com um quadro de diverticulite, o senador passou dois dias internado em Boa Vista, em Roraima

Romero Jucá: ele foi levado para o hospital no domingo (Pedro França/Agência Senado)

Romero Jucá: ele foi levado para o hospital no domingo (Pedro França/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 14h37.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), voltou ao trabalho nesta terça-feira, 3, após dois dias internado em Boa Vista, capital de Roraima. Ele foi diagnosticado com um quadro de diverticulite.

Segundo sua assessoria, ele foi levado para o hospital no domingo, 1º de outubro, com febre alta, e recebeu alta nesta terça-feira.

Jucá deve participar da votação no plenário do Senado que pode derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na semana passada, a Primeira Turma da Corte determinou que o tucano seja afastado do mandato e fique em casa à noite.

A decisão, porém, foi interpretada por parlamentares como uma afronta à separação de Poderes e abriu uma crise institucional.

Em busca de um entendimento, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e a presidente do STF, Cármen Lúcia, conversaram várias vezes desde a semana passada.

Embora a ministra tenha sinalizado com um acordo ao marcar para a semana que vem a votação de uma ação que pode pacificar o assunto, o Senado manteve a votação para esta terça-feira.

Na semana passada, o líder do governo foi um dos articuladores da reação dos senadores para derrubar a decisão contra o tucano. Um dos argumentos é de que não há previsão constitucional para que o Supremo afaste parlamentares do mandato sem o aval do Legislativo.

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