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Após furto, ciclovia no Rio ganhará novas grades de proteção

A medida será tomada após barras de metal que compunham a estrutura original terem sido arrancadas e furtadas

Imagem mostra o desabamento de parte da ciclovia Tim Maia, no Rio de Janeiro, em 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Imagem mostra o desabamento de parte da ciclovia Tim Maia, no Rio de Janeiro, em 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 20h57.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que dará início amanhã (3) à instalação de guarda-corpos provisórios na Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon, na zona sul da cidade, até a Barra da Tijuca, na zona oeste. A medida será tomada após barras de metal que compunham a estrutura original terem sido arrancadas e furtadas. Há trechos onde não há nenhuma proteção, deixando expostos os ciclistas que se aventuram pelo local.

Os guarda-corpos provisórios estão sendo produzidos com ferro galvanizado. A Secretaria Municipal de Conservação informou em nota que, enquanto ocorre a instalação, também será feita tomada de preço para a aquisição da estrutura definitiva, que é de alumínio. "Como o material foi furtado em vários momentos, a metragem precisou ser recalculada. Além disso, por ser um item especial de fabricação específica, haverá a necessidade de aguardar a finalização da produção para instalação", disse o órgão.

O valor do prejuízo não foi informado. Para prevenir e combater novos furtos, a secretaria disse que a ciclovia passará a ser monitorada por câmeras. Os equipamentos serão instaladas em parceria com o Centro de Operações da prefeitura do Rio.

Trecho interditado

Em 2016, durante uma ressaca do mar, parte da estrutura da Ciclovia Tim Maia foi atingida por ondas e desabou. Duas pessoas morreram. Desde então, um trecho encontra-se interditado e sem previsão de reabertura. Obras foram realizadas no local, mas um relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontou que elas não foram ainda suficientes e que há riscos de novos desabamentos.

Dezesseis réus respondem por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Entre eles, estão profissionais do consórcio Concremat-Concrejato, responsável pela construção da ciclovia, e da Geo-Rio, empresa pública vinculada à Secretaria Municipal de Obras. A primeira audiência do processo ocorreu em outubro.

 

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