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Após farinata, Doria anuncia alimentos orgânicos nas escolas

O programa prevê a criação de 200 novas hortas pedagógicas nas escolas e ampliação da compra de produtores familiares e de agricultores locais

Doria: A previsão é que o gasto com orgânicos este ano chegue a R$ 4,5 milhões (Adriano Machado/Reuters)

Doria: A previsão é que o gasto com orgânicos este ano chegue a R$ 4,5 milhões (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 13h03.

São Paulo - Após a polêmica envolvendo a oferta da farinata nas escolas da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo anunciou o Programa Alimento Saudável, com o objetivo de ampliar a compra de orgânicos utilizados na merenda das escolas da rede municipal de ensino.

O programa apresentado nesta quinta-feira, 16, prevê também a criação de 200 novas hortas pedagógicas nas escolas e ampliação da compra de produtores familiares e de agricultores locais. A previsão é que o gasto com orgânicos este ano chegue a R$ 4,5 milhões.

Apelidado de "ração humana", a farinata, que é um composto produzido a partir de alimentos próximos à data de vencimento, gerou forte reação na opinião pública, o que levou o governo municipal a desistir da medida.

A rede municipal de ensino fornece 2,2 milhões de refeições por dia. Doria reiterou ter desistido do projeto de implementar a farinata na escolas municipais.

"Decretamos que não utilizaremos a farinata não pelo aspecto intrínseco, mas pela polêmica em torno dela. Entendemos que não seria adequado insistir nesse projeto", disse.

Prefeito regional

Questionado sobre quando será apresentado o novo prefeito regional de Casa Verde/Nova Cachoerinha, Doria disse que quer fazê-lo o mais breve possível. "Pedi ao (secretário de prefeituras regionais) Cláudio Carvalho que avaliasse um nome técnico, não político. E volto a dizer que prefeito ou prefeita regional tem que trabalhar, não reclamar. É um alerta para todos", avisou.

Na quarta-feira, 15, o governo municipal demitiu o prefeito regional da Casa Verde/Nova Cachoeirinha Paulo Cahim, por ele ter reclamado publicamente da falta de verba para a limpeza do piscinão Guaraú, destinado ao escoamento de água na Zona Norte.

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