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Após explosão, Chile diz que recorrerá a lei antiterror

Uma bomba caseira explodiu num trem do metrô de Santiago na noite de domingo


	Estação do metrô de Santiago: artefato causou poucos danos e não deixou vítimas
 (Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons)

Estação do metrô de Santiago: artefato causou poucos danos e não deixou vítimas (Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 17h23.

Santiago - O governo chileno anunciou nesta terça-feira que vai recorrer a leis antiterrorismo na investigação e processo dos responsáveis pela explosão de uma bomba caseira num trem do metrô de Santiago na noite de domingo.

O artefato incendiário, colocado dentro de uma mochila, causou poucos danos e não deixou vítimas. Ninguém assumiu a responsabilidade pela ação.

O ministro do Interior, Rodrigo Penailillo, disse nesta terça-feira que o governo decidiu que o ataque foi grave e está sujeito às leis antiterrorismo. "Achamos que a intenção era ferir pessoas inocentes", disse ele.

A legislação, originária do período da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990), dá aos promotores mais poderes e permite a imposição de sentenças mais duras.

O governo tem sido criticado por usá-las contra ativistas indígenas da etnia mapuche em uma longa e frequentemente violenta disputa sobre direitos de propriedade de terras no sul do Chile.

Nos últimos anos, vários artefatos explosivos foram colocados perto de agências bancárias e delegacias, tendo causado a morte de um membro de um grupo anarquista e ferido outro que estava para armar o dispositivo.

Dois chilenos ligados a um grupo extremista anarquista foram indiciados no ano passado por realizarem um atentado semelhante contra uma igreja na Espanha.

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