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Após exames, prefeito de Mariana é diagnosticado com estafa

O hospital descartou que o prefeito tenha sofrido um princípio de infarto como chegou a ser cogitado


	O hospital descartou que o prefeito tenha sofrido um princípio de infarto, como chegou a ser cogitado
 (Douglas Magno / AFP)

O hospital descartou que o prefeito tenha sofrido um princípio de infarto, como chegou a ser cogitado (Douglas Magno / AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2015 às 12h37.

Após passar por uma bateria de exames na manhã de hoje (8), a assessoria de imprensa do Hospital Monsenhor Horta, em Mariana (MG), informou que o prefeito da cidade, Duarte Júnior, de 35 anos, foi diagnosticado com “quadro de tensionamento e estafa”.

O hospital descartou que o prefeito tenha sofrido um princípio de infarto como chegou a ser cogitado. Neste momento, Duarte Júnior está em observação em um apartamento do hospital, ainda sem previsão de alta.

O problema foi causado pelo fato de o prefeito ter passado várias noites acordado desde o rompimento das barragens (que concentra resíduos do processo de mineração) de rejeito da mineradora Samarco, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, na zona rural da cidade, e provocando uma morte.

Ontem (7), ao conceder entrevista à imprensa, o prefeito disse que a mineradora errou na maneira como informou os moradores sobre o rompimento das duas barragens de rejeito no distrito e cobrou que os responsáveis sejam identificados. “A verdade precisa ser dita e as responsabilidades apuradas”, destacou.

Duarte avaliou que a decisão da mineradora de telefonar para a Defesa Civil, para a prefeitura e para líderes comunitários não foi adequada, porque a lama chegou ao povoado em cerca de 10 minutos. "Foi muito falha essa forma de comunicação. O ideal era que houvesse uma sirene, um botão de pânico".

Sinalização sonora

A Samarco, mineradora responsável pelas duas barragens que se romperam na última quinta-feira (5), instalou ontem um sistema de sinalização sonora para o caso de novo rompimento de barragem. O engenheiro e gerente de Projetos da empresa, Germano Silva Lopes, explicou que a instalação do sistema foi um pedido da própria equipe de busca e resgate que trabalha no local atingido pela lama. A sinalização sonora não é obrigatória conforme a legislação vigente.

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