Curitiba - O secretário estadual para Copa, Mario Celso Cunha, demonstrou otimismo ao falar sobre o evento-teste ocorrido na Arena da Baixada, entre Atlético-PR e Corinthians na noite desta quarta-feira. Segundo ele, todos os setores passaram pelo teste.
"Não houve problemas e com isso não precisaria fazer outro teste, poderíamos entregar o estádio na próxima semana para a Fifa", avaliou.
Com a proximidade da data para entrega do estádio para a Fifa, no dia 22, é possível que esse novo teste não aconteça. O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, havia aberto uma negociação com o Libertad, do Paraguai, mas o momento será de espera. "Ainda não temos essa confirmação".
Apesar da insistência de Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, para a realização de um jogo com capacidade total no estádio, o gerente de operações do Comitê Organizador Local (COL), Tiago Paes, descartou a hipótese.
"Não haverá problemas se o jogo não acontecer com a capacidade total", comentou. A reformada Arena tem capacidade para 43 mil torcedores.
O estádio ainda não está com suas obras concluídas e está com o cronograma apertado. Para Petraglia, há um alívio com o andamento das obras, ainda que faltem alguns itens.
"Estamos apreensivos mais uma semana, claro que com menor angústia e ansiedade, desde janeiro até esse momento", comentou.
Entre estes itens está o entorno do estádio, como paisagismo e desocupações, que estão sendo negociadas e que deverão estar com seus processos finalizados até o dia 31 de maio.
Alguns itens, como a recepção dos atletas, escolta, alinhamento das polícias e tráfego serão amenizados pelo decreto de ponto facultativo em dias de jogo em Curitiba.
"Teremos ponto facultativo nos dias de jogos, o que reduzirá em 20% o número de carros e também o recesso escolar que diminuirá em até 30% no número de veículos", destacou o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro.
Dentro de campo, o técnico Mano Menezes elogiou o estádio e lembrou que alguns detalhes da parte interna estão incompletos, mas que isso é natural. "É um estádio maravilhoso, gramado, cadeiras, iluminação, mas assim como em todas as obras ela vai estar dentro de um padrão internacional".
Para Renato Augusto um dos fatores principais no formato Fifa foi a proximidade com a torcida.
"Gosto da aproximação, joguei na Alemanha muito tempo assim, dá um pouco de medo, pois quando a fase não está boa você não sabe se o torcedor vai invadir, mas é uma coisa boa, todo jogador quer o calor humano", comentou.
Sobre o espaço para mídia, Tiago Paes lembrou que diversas arenas utilizam as tendas e não deverá ser diferente em Curitiba. "Sendo no edifício ou na tenda, assim como em outros estádios, deverá acontecer durante a Copa", comentou.
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1. Partidas caras
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1/13 (Glauber Queiroz/Portal da Copa/ME)
São Paulo - Embora a construção ou a reforma de estádios para a
Copa do Mundo seja encarada como um dos legados que o Mundial deixará para o país, é inegável que as 12 arenas só estão prontas (ou quase) agora por causa do grande evento de junho. Não fosse isso, sabe-se lá quando o Brasil teria
estádios modernos - cujos projetos foram feitos, aliás, de forma a atender ao padrão Fifa, que determina, entre outras coisas, o tamanho mínimo daqueles que podem ser palco de jogos especiais, como a abertura e a final.
A partir destas considerações, EXAME.com levantou o custo das obras e dividiu pelo número total de jogos que cada estádio vai receber daqui a cerca de três meses. Chega-se, assim, às partidas mais caras da Copa. Sob esta perspectiva, cada jogo no Mané Garrincha, em
Brasília, sairá por R 200 milhões.
É preciso considerar que esta conta por jogo não inclui nenhum outro gasto além dos colocados diretamente nos estádios. Somados, o custo de todos eles ultrapassou R$ 8 bilhões, mas nem tudo é verba pública. Especialistas temem que alguns dos estádios se tornem elefantes brancos após a Copa, principalmente em lugares sem tradição futebolística. O governo defende, porém, que eles são agora arenas multiuso e que serão economicamente viáveis ao receber, além de jogos de
futebol, shows e eventos. O Mané Garrincha, por exemplo, já recebeu 5 eventos (3 shows internacionais entre eles) desde que foi inaugurado em maio de 2013 (além das partidas de futebol).
Atualizado dia 11/3, às 11h45
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2. 1º Mané Garrincha (Brasília) - R$ 200 milhões por jogo
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2/13 (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)
Custo do estádio: R$ 1,4 bilhão Número de jogos: 7 (incluindo um nas oitavas, semi final e disputa pelo 3º lugar) Jogos da 1ª fase: Suíça x Equador, Colômbia x Costa do Marfim, Camarões x Brasil, Portugal x Gana.
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3. 2º Maracanã (Rio de Janeiro) - R$ 170 milhões por jogo
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3/13 (Tânia Rego/ABr)
Custo do estádio: R$ 1,19 bilhão Número de jogos: 7 jogos (incluindo um nas oitavas, semi-final e a grande final) Jogos da 1ª fase: Argentina x Bósnia e Herzegovina, Espanha x Chile, Bélgica x Rússia, Equador x França
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4. 3º Arena da Amazônia (Manaus) - R$ 167,3 milhões por jogo
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4/13 (REUTERS/Bruno Kelly)
Custo do estádio: R$ 669,5 milhões Número de jogos: 4 (todos na primeira fase) Jogos da 1ª fase: Inglaterra x Itália, Camarões x Croácia, EUA x Portugal, Honduras x Suiça
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5. 4º Arena Pantanal (Cuiabá) - R$ 142,5 milhões
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5/13 (REUTERS/Stringer)
Custo do estádio: R$ 570 milhões Número de jogos: 4 (todos na primeira fase) Jogos da 1ª fase: Chile x Austrália, Rússia x Coréia do Sul, Nigéria x Bósnia e Herzegovina, Japão x Colômbia.
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6. 5º Arena Corinthians (São Paulo) - R$ 136,6 milhões por jogo
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6/13 (Divulgação/ Odebrecht)
Custo do estádio: R$ 820 milhões Número de jogos: 6 (incluindo um nas oitavas e uma semi-final) Jogos da 1ª fase: Brasil x Croácia, Uruguai x Inglaterra, Holanda x Chile, Coréia do Sul x Bélgica
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7. 7º Arena Pernambuco (Recife) - R$ 106,5 milhões por jogo
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7/13 (REUTERS/Ricardo Moraes)
Custo do estádio: 532,6 milhões Número de jogos: 5 (incluindo uma oitava de final) Jogos da 1ª fase: Costa do Marfim x Japão, Itália x Costa Rica, Croácia x México, EUA x Alemanha.
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8. 8º Arena das Dunas (Natal) - R$ 100 milhões por jogo
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8/13 (Portal da Copa)
Custo do estádio: R$ 400 milhões Número de jogos: 4 (todos na primeira fase) Jogos da 1ª fase: México x Camarões, Gana x EUA, Japão x Grécia, Itália x Uruguai
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9. 9º Arena Fonte Nova (Salvador) - R$ 98,6 milhões por jogo
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9/13 (Governo Federal/Portal da Copa)
Custo do estádio: R$ 591,7 milhões Número de jogos: 6 (incluindo um nas oitavas e um nas quartas-de-final) Jogos da 1ª fase: Espanha x Holanda, Alemanha x Portugal, Suiça x França, Bósnia e Herzegovina x Irã
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10. 10º Arena Castelão (Fortaleza) - R$ 96,4 milhões por jogo
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10/13 (Danilo Borges/Portal da Copa)
Custo do estádio: R$ 518,6 milhões Número de jogos: 6 (incluindo um nas oitavas e um nas quartas-de-final) Jogos da 1ª fase: Uruguai x Costa Rica, Brasil x México, Alemanha x Gana, Grécia x Costa do Marfim.
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11. 11º Arena da Baixada (Curitiba) - R$ 82,5 milhões por jogo
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11/13 (Divulgação/ CAP)
Custo do estádio: R$ 330 milhões Número de jogos: 4 (todos na primeira fase) Jogos da 1ª fase: Irã x Nigéria, Honduras x Equador, Austrália x Espanha, Argélia x Rússia.
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12. 12º Beira-Rio (Porto Alegre) - R$ 66 milhões por jogo
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12/13 (Evandro Oliveira/PMPA)
Custo do estádio: R$ 330 milhões Número de jogos: 5 (incluindo um das oitavas de final) Jogos da 1ª fase: França x Honduras, Austrália x Holanda, Coréia do Sul x Argélia, Nigéria x Argentina
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13. Veja agora quais são os estádios da Copa que mais utilizaram recursos públicos
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13/13 (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)