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Após encontro, Leonardo Boff diz que Lula continua "candidatíssimo"

Teólogo é amigo pessoal de longa data do petista e se reuniu com ele por meia hora na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba

Lula: presidente foi autorizado a receber "assistência espiritual" às segundas-feiras, além de visitas de dois "amigos" às quintas (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: presidente foi autorizado a receber "assistência espiritual" às segundas-feiras, além de visitas de dois "amigos" às quintas (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de maio de 2018 às 18h06.

São Paulo - Após conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, o teólogo Leonardo Boff afirmou que Lula pediu para que passasse o recado de que continua "candidatíssimo". Boff tentou visitar o ex-presidente em 19 de abril, mas o pedido foi negado.

"Diga aos jornalistas que sou candidatíssimo", disse o ex-presidente a Boff, que é amigo pessoal de longa data do petista e se reuniu com ele por meia hora na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

"Se ganhar, vou não só repetir as aquelas políticas sociais que fiz, mas fazer com que sejam políticas de Estado, que entrem no Orçamento, que sejam o centro do poder econômico e político seja orientado para aqueles que sempre foram excluídos".

Na semana passada, Lula foi autorizado a receber "assistência espiritual" às segundas-feiras, além de visitas de dois "amigos" às quintas. Em 19 de abril, Boff tentou visitar o ex-presidente, mas foi impedido.

Após o encontro, Boff disse que Lula está "muito bem" e com entusiasmo para se manter na luta. Para ele, o ex-presidente "tem uma indignação justa, de quem sofre por causa de falsificações, distorções e mentiras com o objetivo de liquidar a candidatura dele e enfraquecer o mais possível o PT".

 

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