Brasil

Após dizer que Bolsonaro votou contra deficientes, Haddad apaga tuíte

Procurada, a equipe do petista disse que, na verdade, Bolsonaro se absteve da votação

Fernando Haddad participou neste domingo de agenda com representantes do segmento de pessoas com deficiência (Amanda Perobelli/Reuters)

Fernando Haddad participou neste domingo de agenda com representantes do segmento de pessoas com deficiência (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de outubro de 2018 às 14h07.

São Paulo - A equipe do candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, retirou há pouco do ar um tuíte que criticava seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), por supostamente ter votado contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Procurada, a equipe do petista disse que, na verdade, Bolsonaro se absteve da votação, e que por isso a postagem foi excluída. Haddad participou neste domingo de agenda com representantes do segmento de pessoas com deficiência.

 

 

"O deputado Jair Bolsonaro votou contra o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Acredito que ele tenha votado contra por falta de conhecimento. Ele não foi educado para compreender toda a diversidade humana e sua complexidade", transmitiu o Twitter de Haddad, neste domingo, mas foi retirado do ar pouco depois.

'Fake news'

Após o debate presidencial do primeiro turno na Rede Globo, no dia 4, do qual não participou por estar internado depois de levar uma facada no ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro postou um vídeo nas redes sociais em que disse ter sido vítima de "fake news", segundo as quais votou contra o projeto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que foi aprovada e concede benefícios a deficientes.

Um dos filhos do candidato, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também presente à transmissão, afirmou que na verdade eles votaram contra um destaque que tratava de orientação sexual e ideologia de gênero. "Era um jabuti, óbvio que não podíamos aceitar", disse.

"Quem lançou essas fake news foi a mãe do Duvivier, garoto que tem um site onde ele esculacha os valores familiares, prega contra Jesus, contra evangélicos, aquele humor que não é sadio, que ninguém pode zombar da fé de ninguém", afirmou Bolsonaro, em referência à cantora e violinista Olívia Byington, mãe do escritor, ator e humorista Gregório Duvivier.

Acompanhe tudo sobre:Fernando HaddadJair BolsonaroPessoas com deficiênciaPSL – Partido Social LiberalPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP