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Após desvios no MTE, ministro promete mudar convênios

Na semana que vem, deve ser assinada uma parceria com o Pronatec, do Ministério da Educação


	O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias: uma força tarefa foi montada depois que 23 pessoas foram presas pela Polícia Federal 
 (Elza Fiuza/ABr)

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias: uma força tarefa foi montada depois que 23 pessoas foram presas pela Polícia Federal  (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 15h05.

Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse nesta quinta-feira, 26, que vai mudar o modelo dos convênios firmados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo ele, os projetos desenvolvidos pela pasta não devem acabar, mas novos convênios serão firmados. Na semana que vem, deve ser assinada uma parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação.

Uma força tarefa foi montada depois que 23 pessoas foram presas pela Polícia Federal com suspeitas de envolvimento em esquema de desvio de recursos no Ministério.

Contratos foram suspensos por 30 dias, um grupo de trabalho de outros ministérios será instalado e um treinamento para servidores será fornecido pela Controladoria Geral da União.

"A maioria absoluta faz a coisa bem feita, mas sempre tem alguns que abusam e a capacidade de fiscalização nunca é suficiente para atender à demanda", afirmou o ministro na saída de um seminário promovido nesta quinta pela Confederação Nacional da Indústria.

Na última semana, Manoel Dias ameaçou "sair atirando", fazer um esforço para que outros nomes de envolvidos no caso apareçam, caso fosse exonerado do cargo. Hoje, ele explicou a situação.

"Eu estava falando com uma jornalista, que gravou uma conversa pessoal. Eu não tenho nada que atirar. Falei de pessoas que não deveria falar, citei nomes que não devia citar, até porque são amigos meus. Mas quando você lê no jornal um noticiário que lhe agride, você tem reações às vezes que não deve ter", disse.

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