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Após conflitos, novo protesto é marcado em Fortaleza

O encontro foi marcado pra as 16h30 pelo movimento "Mais Pão, Menos Circo/Copa", que tem recebido apoio nas redes sociais

Manifestantes protestam em frenta à Arena Castelão, em Fortaleza, antes do jogo entre Brasil e México pela Copa das Confederações (REUTERS/Davi Pinheiro)

Manifestantes protestam em frenta à Arena Castelão, em Fortaleza, antes do jogo entre Brasil e México pela Copa das Confederações (REUTERS/Davi Pinheiro)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 14h04.

Fortaleza - Parte das pessoas que participaram da manifestação que terminou em cenas de violência em Fortaleza, poucas horas antes do jogo entre Brasil e México, na Arena Castelão, pretende se reunir novamente nesta quinta-feira na Praça Portugal, às 16h30, para reclamar dos custos do transportes públicos.

O encontro foi marcado através do movimento Mais Pão, Menos Circo/Copa, que tem recebido uma série de apoios e confirmações. A ideia é mais uma vez reclamar também dos gastos excessivos com a Copa do Mundo, a falta de qualidade nos serviços básicos e a corrupção.

No entanto, algumas pessoas adotam um discurso de "revanche" contra a Polícia Militar após os confrontos da última quarta-feira em que o Batalhão de Choque teve que intervir para impedir o acesso dos manifestantes ao Castelão antes do jogo entre Brasil e México, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações. Os conflitos só tiveram fim próximos ao fim da partida.

"Protesto pacífico com o Choque presente é impossível...se os manifestantes não começam, eles tomam a iniciativa de agredir pra dispersar...Revanche já!", disse um manifestante.

No entanto, o discurso principal tem sido pacífico e sem conflito com a polícia. Um internauta foi duramente repreendido ao sugerir que "todo mundo leve seus paus, pedras e coquetéis Molotov" para agredir os policiais militares e recebeu uma ameaça de denúncia se levasse o discurso à frente.

A Polícia Militar não sabia do novo protesto e foi pega de surpresa. Questionado pela reportagem sobre como seria feito o monitoramento, o Relações Públicas da corporação, Fernando Albano, admitiu desconhecer o assunto. "Estou sabendo disso por meio de você. Vamos averiguar essa situação e a partir daí vamos ver como proceder", disse.

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