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Após cobrar garantias, Fifa agora elogia Dilma Rousseff

Depois de dias de um mal-estar entre governo e Fifa, a entidade optou neste sábado por elogiar o pronunciamento de Dilma na televisão


	O presidente da Fifa, Joseph Blatter
 (REUTERS/Sergio Moraes)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2013 às 19h27.

Rio - A Fifa ficou irritada com a demora da presidente Dilma Rousseff em se pronunciar e tomar medida para garantir a segurança da Copa das Confederações. E agora a entidade só aceitou manter o torneio por enquanto no País depois que recebeu garantias de que até o Exército poderia ser convocado para proteger os estádios da competição.

Depois de dias de um mal-estar entre governo e Fifa, a entidade optou neste sábado por elogiar o pronunciamento de Dilma na televisão, feito da noite da última sexta-feira, em que a presidente indicou que não irá tolerar a violência. A presidente pediu que os brasileiros recebam os estrangeiros "com carinho" e insistiu que não haveria espaço para perder a Copa do Mundo de 2014. "O futebol é símbolo de paz entre povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa", completou.

Segundo a Fifa, a entidade "recebe muito bem a declaração da presidente Dilma à nação e garantimos nossa colaboração com o governo para entregar uma exitosa e segura Copa das Confederações e uma Copa do Mundo em que todos os torcedores possam desfrutar".

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em declarações no Rio, insistia na sexta-feira que a responsabilidade pela segurança era do governo. Às autoridades, o tom foi de alerta: um plano B seria implementado se essas condições não fossem cumpridas.

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