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Após cerca de três horas, Temer deixa Aeroporto de Guarulhos em SP

Depois de ser preso nesta quinta, defesa do ex-presidente quer que ele fique na Superintendência da PF no Rio

Temer: ex-presidente deve ser levado para o Rio de Janeiro (Amanda Perobelli/Reuters)

Temer: ex-presidente deve ser levado para o Rio de Janeiro (Amanda Perobelli/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de março de 2019 às 16h28.

O ex-presidente da República Michel Temer deixou por volta das 15h45 de hoje (21), o posto da Policial Federal no terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro. Ele estava escoltado por policiais federais.

Temer chegou ao aeroporto por volta das 12h15 e ficou no posto da Polícia Federal dentro do aeroporto. A expectativa é que ele embarque para o Rio de Janeiro. O advogado do presidente se reuniu com ele.

O ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco, foram presos nesta quinta-feira em mais um desdobramento da Operação Lava Jato. Eles deverão ficar detidos em uma cela especial da Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Ordem judicial

A determinação é do juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, atendendo um pedido da Força Tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal. Os procuradores alegaram que, por ser ex-presidente da República, Michel Temer tem direito a tratamento especial, assim como Moreira Franco, que foi ministro até dezembro de 2018.

O coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, também terá direito a cela especial no Estado Maior da PM, em Niterói. Segundo o MPF, o coronel, amigo pessoal de Temer, é o operador do esquema de corrupção chefiado pelo ex-presidente.

Michel Temer foi preso em casa, em São Paulo, e Moreira Franco, ao desembarcar no Aeroporto Internacional Galeão -Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

O ex-presidente e o ex-ministro são acusados de receber cerca de R$ 1 milhão em propina em meio a obras relacionadas à Usina de Angra Três, por meio de empresas de fachada, e lavagem de dinheiro. A pedido da força-tarefa da Lava Jato, a Justiça Federal determinou a prisão preventiva de mais sete pessoas.

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