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Após anunciar filiação ao PSL, Bia Kicis quer presidir CCJ na Câmara

Comissão é a mais importante e é por onde passam os principais projetos

Bia Kicis: deputada eleita afirmou que sua ida para o PSL está confirmada (Redes Sociais/Reprodução)

Bia Kicis: deputada eleita afirmou que sua ida para o PSL está confirmada (Redes Sociais/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 13h08.

São Paulo - Ao chegar para uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, 17, no Palácio do Planalto, a deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF) afirmou que sua ida para o PSL está confirmada e que o partido dará entrada no processo de filiação no dia 1º de fevereiro, quando os parlamentares eleitos tomarão posse. Ainda há dúvidas se os futuros deputados poderão mudar de partido antes da janela de troca, em março, sem correr risco de perder o mandato.

Bia Kicis quer presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na Câmara, espaço negociado com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em troca do apoio do PSL à reeleição do parlamentar fluminense ao cargo. "Tenho a pretensão de presidir, já conversei com ele (Bolsonaro) e ele já me apoia", declarou a futura deputada. A comissão é a mais importante e é por onde passam os principais projetos.

A bancada do PSL na Câmara dos Deputados tem 52 parlamentares e é a segunda maior, atrás apenas do PT, com 56. Ela será liderada pelo Major Vitor Hugo (GO), que se elegeu pela primeira vez em outubro do ano passado.

Logo após as eleições, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que nove partidos não atingiram a chamada cláusula de barreira e ficarão sem estrutura partidária. As siglas são PCdoB, Rede, Patriotas, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC. Esses parlamentares têm sido procurados pelo PSL para aderirem à sigla.

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