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Após afastamento de prefeita, vice de Natal deve tomar posse

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte decidiu afastar do cargo de prefeita Micarla de Souza (PV)


	Micarla de Souza: o Ministério Público denunciou que a ex-prefeita de Natal estava envolvida em fraudes na contratação de organizações sociais para administrar unidades de saúde em Natal
 (Divulgação)

Micarla de Souza: o Ministério Público denunciou que a ex-prefeita de Natal estava envolvida em fraudes na contratação de organizações sociais para administrar unidades de saúde em Natal (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 11h33.

Brasília - A Câmara Municipal de Natal pretende empossar o novo prefeito da capital potiguar, Paulinho Freire (PP), ainda esta manhã. Freire assumirá o Executivo municipal após decisão de ontem (31) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) de afastar do cargo de prefeita Micarla de Souza (PV).

Embora a Câmara municipal só tenha sido oficialmente notificada da decisão do desembargador Amauri Moura Sobrinho esta manhã, desde ontem o presidente da Casa, Edivan Martins, está em contato com Freire, acertando os detalhes da posse. O vice-prefeito estava no Rio de Janeiro quando foi informado de que assumirá o cargo. Freire retornou a Natal esta madrugada.

Como o processo corre em segredo de Justiça, a assessoria do TJRN se limitou a confirmar apenas que a decisão foi assinada pelo desembargador Amauri Moura Sobrinho.

O requerimento de afastamento da prefeita foi apresentado em 11 de outubro pelo Ministério Público estadual, que aponta fortes indícios do envolvimento da prefeita nos fatos investigados pela Operação Assepsia. Deflagrada em junho deste ano, a ação investiga fraudes na contratação de organizações sociais para administrar unidades de saúde em Natal. Posteriormente, os contratos entre a prefeitura e essas entidades foram anulados.

De acordo com o secretário municipal de Comunicação, Gérson de Castro, Micarla está reunida com seu advogado, Paulo Lopo Saraiva, preparando um recurso contra a decisão judicial. Em nota divulgada ontem, Micarla afirma que foi afastada sem ter tido chance de se defender. Ela garante que provará que não cometeu qualquer ato “que desabone sua conduta e macule sua honra”.

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