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Após afastamento, governadora do RN despacha em casa

Rosalba Ciarlini optou por despachar em casa, um dia após a decisão do TRE que determinou seu afastamento do cargo


	Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte: governadora recebeu alguns aliados políticos e auxiliares na residência oficial
 (Wikimedia Commons)

Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte: governadora recebeu alguns aliados políticos e auxiliares na residência oficial (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 18h06.

Natal - A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, optou por despachar nesta quarta-feira, 11, em casa, um dia após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral que determinou seu afastamento do cargo. Ela recebeu alguns aliados políticos e auxiliares na residência oficial, no bairro do Tirol, em Natal. Nesta quarta-feira, o advogado Felipe Cortez, que defende Rosalba Ciarlini, embarcou para Brasília, onde entrará com uma ação cautelar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O advogado tentará suspender os efeitos da decisão do TRE potiguar.

Cortez explicou, porém, que o recurso só poderá ser impetrado após a publicação do acórdão do Tribunal Regional no Diário da Justiça Eletrônico, o que está para acontecer. Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputados governistas e oposicionistas foram cautelosos ao avaliarem a decisão do TRE, mas admitiram que o afastamento da governadora muda o quadro sucessório para o próximo ano.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta, a quem caberá dar posse ao vice-governador Robinson Faria (PSD), afirmou que não tomará qualquer posição até a publicação do acórdão. "A posição que o TRE tomou precisa ser cumprida. Cabe a Assembleia apenas cumprir as determinações judiciais", comentou. O deputado evitou avaliar o resultado. "Isso não me compete", disse, ressaltando a independência da Corte.

Líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Getúlio Rego (DEM) disse que não discute a decisão, mas aguarda a definição do TSE. "Do ponto de vista técnico não tenho subsídio para avaliar a repercussão disso. Mas acho que se trata de uma decisão extremada porque a governadora participou da campanha de Claudia Regina (prefeita de Mossoró, campanha da qual Rosalba foi acusada de abuso de poder econômico) de forma legítima", ressaltou.

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