Brasil

AO VIVO: CPI da Covid ouve representantes da Precisa Medicamentos

Comissão recebe Francisco Maximiano e Emanuela Medrades, que usou um habeas corpus concedido pelo STF para se recusar a responder perguntas nesta terça-feira

Diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. na CPI da Covid (Pedro França/Agência Senado)

Diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. na CPI da Covid (Pedro França/Agência Senado)

AA

Alessandra Azevedo

Publicado em 14 de julho de 2021 às 06h00.

Última atualização em 15 de julho de 2021 às 07h56.

Esta reportagem faz parte da newsletter EXAME Desperta. Assine gratuitamente e receba todas as manhãs um resumo dos assuntos que serão notícia.

A CPI da Covid ouve nesta qarta-feira, 14, Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos, empresa que representa no Brasil a Bharat Biotech, fornecedora da vacina indiana Covaxin. Junto a ela, também às 9h, o sócio-administrador da empresa, Francisco Maximiano, deve prestar depoimento à comissão.

Medrades começou a ser ouvida nesta terça-feira, 13, mas usou um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para se recusar a responder perguntas dos senadores, o que levou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), a pedir que a Corte esclarecesse os limites da prerrogativa de ficar em silêncio. Maximiano também tem um habeas corpus no mesmo sentido.

No fim da tarde, pouco depois das 18h, o ministro Luiz Fux respondeu que depoentes podem ficar em silêncio caso considerem que as respostas às perguntas poderiam incriminá-los, mas estabeleceu que cabe à comissão definir as medidas que serão tomadas no caso de abuso do direito de ficar em silêncio. A CPI usará esse entendimento para futuros depoentes que conseguirem habeas corpus nos mesmos termos de Medrades e Maximiano.

Medrades e Maximiano foram citados em depoimentos à CPI. Os senadores apuram irregularidades no contrato que seria fechado entre a União e a Precisa Medicamentos. O consultor do Ministério da Saúde William Santana contou à comissão que trocou e-mails com Medrades sobre o contrato da Covaxin.

Segundo Santana, a diretora enviou três invoices (notas fiscais) com erros variados ao longo das tratativas pela importação do imunizante. Os documentos apresentavam vários problemas, inclusive relacionados a quantitativo de doses, adiantamento de pagamento e inclusão de uma empresa que não estava disposta no contrato, a Madison Biotech.

AO VIVO:

yt thumbnail

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importante em tempo real.


Toda semana tem um novo episódio do podcast EXAME Política. Clique aqui para ver o canal no Spotify, ou siga em sua plataforma de áudio preferida.

Acompanhe tudo sobre:CPI da CovidExame HojeGoverno BolsonaroSenadovacina contra coronavírus

Mais de Brasil

Lula segue para 79ª Assembleia da ONU, em Nova York

Maior fiscalização provoca queda de 84% na extração de ouro

Eleições: PF prende 36 candidatos com mandados de prisão em aberto em diversos estados

Entenda as linhas de investigação dos incêndios florestais no país