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Após 8 altas mensais, inadimplência do consumidor cai 3,3% em janeiro

Porém, na comparação com o início do ano passado, houve uma elevação de 24,8%, o maior crescimento anual desde julho de 2002

Departamento de economia da Serasa Experian diz que inadimplência está sob controle (ARQUIVO)

Departamento de economia da Serasa Experian diz que inadimplência está sob controle (ARQUIVO)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 10h28.

São Paulo - Após oito meses consecutivos de alta, a inadimplência do consumidor recuou 3,3% em janeiro ante dezembro. Segundo o departamento de economia da Serasa Experian, responsável pelo levantamento, a queda e o cenário econômico mostram que a situação está sob controle.

Porém, quando a comparação é feita com janeiro do ano passado, a inadimplência sobe 24,8%, a maior expansão anual desde julho de 2002. "O crescimento da inadimplência, de 24,8%, na comparação entre os meses de janeiro, é resultado da expansão do endividamento dos consumidores, que cresceu acentuadamente durante todo o ano passado", diz relatório da empresa. 

O indicador calculado pela Serasa Experian é mais amplo que o divulgado pelo Banco Central, pois abrange, além do sistema bancário, outras modalidades. Todas tiveram queda na comparação entre janeiro e dezembro, com destaque para os cheques sem fundos, que recuaram 13,4%.

Fonte: Serasa Experian
Inadimplência janeiro/dezembro Dívidas não bancárias Bancos Protestos Cheques Geral
Variação -1,6% -1,7% -13,1% -13,4% -3,3%
Peso 38,0% 47,9% 1,7% 12,4% 100%
Contribuição -0,6% -0,8% -0,2% -1,7% -3,3%

Na comparação de janeiro de 2011 com o mesmo mês do ano anterior, o valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 8,2%, representando a única modalidade com variação negativa. 

Fonte: Serasa Experian
Modalidades de Inadimplência Valor médio das dívidas em Jan/10 Valor médio das dívidas em Jan/11 Variação
Dívidas com os Bancos R$ 1.395,96 R$ 1.281,12 -8,2%
Cheques sem Fundos R$ 1.164,53 R$ 1.245,34 6,9%
Títulos Protestados R$ 1.032,63 R$ 1.170,09 13,3%
Dívidas não Bancárias R$ 370,55 R$ 396,77 7,1%
 

Rádio EXAME: Ainda é cedo para prever que inadimplência continuará em queda

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