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Após 50 dias na UTI com coronavírus, Doutora Angelita Gama tem alta

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que Angelita integra o corpo clínico desde 1960, publicou um texto comemorando a cura da médica

Angelita Habr-Gama: médica ficou mais de 50 dias na UTI (Clayton de Souza/Agência Estado)

Angelita Habr-Gama: médica ficou mais de 50 dias na UTI (Clayton de Souza/Agência Estado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2020 às 12h25.

Última atualização em 11 de maio de 2020 às 13h03.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz informou no domingo, 10, que a doutora Angelita Habr-Gama teve alta, após 54 dias de internação para tratamento de infecção por covid-19. Foram 50 dias em unidade de terapia intensiva (UTI).

Angelita é professora titular de cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e referência mundial em coloproctologia, estudo das doenças do intestino grosso, do reto e ânus.

Foi a primeira mulher a chefiar o Departamento de Cirurgia da USP e fundou a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino. Nascida na Ilha de Marajó, ela entrou na faculdade de Medicina em 1952, aos 19 anos. Na carreira, já ganhou mais de 50 prêmio científicos.

Entre as muitas homenagens recebidas, destacam-se o "Mérito Santos-Dumont", do Estado de Minas Gerais, e a "Medalha do Pacificador", concedida pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998.

"Integrante do corpo clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz desde 1960, Angelita Gama é uma referência para todos nós. Vê-la curada, depois de uma intensa batalha contra o vírus, renova nossa confiança na Medicina, na Ciência, na luta para salvar vidas e traz imensa alegria a todo o corpo clínico e assistencial da instituição", diz o texto da instituição, assinado pelo diretor clínico Marcelo Oliveira Santos, pelo diretor executivo médico Antonio da Silva Bastos Neto e pelo infectologista Gilberto Turcato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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