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Apoio a Serra seria 'seria uma honra', diz Kassab

"Esta é a administração Serra-Kassab", afirmou, em referência ao próprio governo

Nota da prefeitura diz que licitação ainda não foi concluída (Prefeitura de SP/Divulgação)

Nota da prefeitura diz que licitação ainda não foi concluída (Prefeitura de SP/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h51.

Rio de Janeiro - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fundador do PSD, afirmou na tarde de hoje, no Rio de Janeiro, que apoiar o ex-governador paulista José Serra (PSDB) para a Prefeitura de São Paulo "seria uma honra muito grande" para o novo partido. "A prioridade de qualquer partido é a candidatura própria. Nós temos bons quadros, como o vice-governador (de São Paulo) Afif Domingos e o Henrique Meirelles (ex-presidente do Banco Central), mas há uma decisão unânime do partido de que, se o Serra se definir por uma candidatura, terá nosso apoio. Não será nenhum sacrifício para o PSD apoiá-lo", afirmou o prefeito, na Assembleia Legislativa do Rio, onde recebeu a medalha Tiradentes.

Kassab elogiou Serra, de quem foi vice-prefeito. "Esta é a administração Serra-Kassab", afirmou, em referência ao próprio governo. O prefeito disse, porém, que a possibilidade de o ex-governador tucano se candidatar é pequena. Ao ser questionado sobre seu futuro político ao deixar a Prefeitura, Kassab não descartou uma nova candidatura majoritária em 2014, mas lembrou que isso dependerá de vários fatores. "Se tivermos uma aliança com o PSDB no ano que vem, e o PSDB tem o governador de São Paulo, é natural que o PSD apoie a reeleição do governador. Posso servir em qualquer função, em qualquer local", afirmou.

No Rio de Janeiro, o PSD já fechou aliança para 2012 pela reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB) e, em 2014, pelo apoio ao candidato do governador Sérgio Cabral (PMDB), provavelmente o vice Luiz Fernando de Souza, o Pezão (PMDB). O PSD tem a maior bancada na Assembleia do Rio, com 13 parlamentares, entre eles o líder do governo Cabral, André Corrêa. Kassab afirmou que não há veto a alianças com nenhum partido, nem mesmo o DEM, de onde o prefeito saiu para fundar o PSD.

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