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Apesar de não ser vice, Josué Gomes declara apoio a Geraldo Alckmin

Empresário afirma que o ex-governador de São Paulo é o melhor nome para as eleições 2018

Geraldo Alckmin: apesar de ter recusado o convite para ser vice do presidenciável do PSDB, o empresário Josué Gomes, declarou apoio ao tucano (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: apesar de ter recusado o convite para ser vice do presidenciável do PSDB, o empresário Josué Gomes, declarou apoio ao tucano (Antônio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2018 às 09h18.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 10h30.

São Paulo - Apesar de ter recusado o convite para ser vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, declarou apoio ao tucano em artigo publicado nesta quarta-feira, 25, no jornal Folha de S Paulo.

No texto, intitulado "Nas eleições deste ano, não se pode errar", Josué diz que aplaude os partidos que decidiram apoiar Geraldo Alckmin e afirma que o ex-governador de São Paulo é o melhor nome para as eleições 2018.

No artigo, Josué afirma que o novo presidente será responsável por reorganizar o Estado e reequilibrar o orçamento da União e dos Estados, além de realizar as reformas previdenciária, política e tributária. Também afirma ser necessário agir para que Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhem em "harmonia", trazendo estabilidade política e crescimento econômico sustentável. E, em sua avaliação, o melhor nome para este cenário seria o do ex-governador de São Paulo.

"Pelo que já demonstrou em termos de liderança, sobriedade, capacidade de dialogar e de gerenciar bem em plena crise, Geraldo Alckmin reúne todos os requisitos para cumprir a complexa missão que se coloca", escreve Josué, citando que a responsabilidade fiscal é a marca de seu modelo administrativo e poderia garantir fôlego para investimentos públicos em meio à crise.

O empresário diz ainda que o perfil do tucano "não deixa dúvidas" e que a decisão dos partidos do Centrão, bloco formado por DEM, PP, SD, PRB e PR, de apoiá-lo, foi acertada. "Definitivamente, não é hora de apostar em aventuras e salvadores da pátria". Na conclusão do texto, o empresário afirma que o País precisa de propostas e ações concretas para retomar o rumo do desenvolvimento. "Por isso não podemos errar em outubro".

Nada definido

A executiva nacional do PR divulgou nota na terça-feira, 24, negando que o empresário tenha recusado ser o vice na chapa de Geraldo Alckmin. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o movimento faz parte da estratégia de tentar reverter a decisão. Representantes do PR e de outros partidos foram escalados para tentar convencer o filho de José Alencar a repensar sua decisão.

Alckmin e o herdeiro da Coteminas se encontraram duas vezes na segunda-feira, 23, na capital paulista. O filho do ex-vice-presidente José Alencar informou ao presidenciável que não aceitaria a indicação de seu nome para a vice, feita pelos partidos do Centrão. A informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

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