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Apenas 1,9% da população urbana do Brasil mora em ruas com ciclovias ou ciclofaixas, aponta Censo

Levantamento mostra que 3,3 milhões de pessoas vivem em vias sinalizadas para bicicletas

Somente 3,3 milhões de brasileiros vivem em vias sinalizadas para bicicletas (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Somente 3,3 milhões de brasileiros vivem em vias sinalizadas para bicicletas (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 17 de abril de 2025 às 10h40.

Última atualização em 17 de abril de 2025 às 10h50.

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Somente 3,3 milhões de brasileiros vivem em vias sinalizadas para bicicletas, o equivalente a 1,9% da população de áreas urbanas. O baixo número foi divulgado nesta quinta-feira, na pesquisa "Características urbanísticas do entorno dos domicílios", do IBGE, com números do Censo 2022.

A pesquisa reuniu estatísticas diversas como pavimentação de vias, iluminação pública, presença de rampas de cadeirantes e arborização urbana. O levantamento só considerou áreas urbanas, portanto abrangeu as residências de 174,1 milhões de brasileiros, 85% da população total, em 5.698 municípios.

Em 3.012 municípios, 54% do total, não foi detectada nenhuma via com sinalização. Os melhores resultados foram vistos em Santa Catarina (5,2% da população), Distrito Federal (4,1%) e no Ceará (3,2%). Para essa estatística, os moradores respondiam se existe sinalização de ciclovia, ciclofaixa ou ciclorrota nas ruas em que vivem.

Na ciclovia, existe uma pista exclusiva para bicicletas, separada fisicamente da pista comum. Já a ciclofaixa é uma faixa pintada na pista de rolamento, ou na própria calçada, mas sem barreiras. E a ciclorrota é a via que conecta ciclovias e ciclofaixas.

As cinco cidades, entre as que têm mais de 100 mil habitantes, com melhores resultados ficam em Santa Catarina. Em Joinville, 11,2% da população mora em uma rua com sinalização para bicicleta. Em seguida, vêm Jaraguá do Sul (9,8%), Itajaí-Balneário Camboriú (7,2%), Florianópolis (7,1%) e Blumenau (6,8%).

Com números baixos no panorama nacional, o Censo não captou padrões regionais relevantes, afirma o IBGE. O porte dos municípios também foi apontado para pouco relevante na presença de ciclovias ou não.

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