Brasil

Apenas 0,1% do PAC foi pago no primeiro trimestre

Investimentos do programa não foram poupados pelo ajuste fiscal do governo

Na mesma época, R$ 5,4 bi foram pagos em contas pendentes do programa (Roberto Stuckert Filho/PR)

Na mesma época, R$ 5,4 bi foram pagos em contas pendentes do programa (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 17h06.

São Paulo - Pressionados por uma conta bilionária herdada do ano eleitoral, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não foram poupados pelo ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. Dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados por lei para este ano, apenas 0,1% (R$ 54,4 milhões) foi pago no primeiro trimestre.

No mesmo período, foram pagos R$ 5,4 bilhões de contas pendentes deixadas por obras e serviços contratados durante o governo Lula parte deles ainda quando Dilma Rousseff comandava o PAC, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

A liderança do PSDB, oposição ao governo, fez um levantamento do ritmo de execução das obras do PAC desde o início do programa, em 2007. Considerou os pagamentos feitos no ano e as contas pendentes deixadas naquele mesmo período para avaliar o desempenho do programa em cada ano.

Em 2009, ano da série em que o ritmo do PAC teria sido mais acelerado, segundo os critérios usados pelo levantamento, os gastos atingiram 75,5% do valor autorizado pela lei orçamentária. Isso significa que o PAC, cujos projetos levam o carimbo de prioridade no governo, nunca tirou do papel todos os gastos autorizados por lei.

O ano eleitoral de 2010 poderá ultrapassar o desempenho obtido em 2009 assim que o governo acabar de quitar as obras e serviços contratados no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalOrçamento federalPAC – Programa de Aceleração do Crescimento

Mais de Brasil

Em votação apertada, Câmara aprova urgência de projeto que amplia número de deputados para 531

Por unanimidade, STF torna mais sete réus por trama golpista

Ninguém será contra a isenção de IR e vontade é entregar relatório ainda no 1º semestre, diz Lira

INSS: descontos irregulares serão devolvidos na conta em que o benefício é pago, diz presidente