(Mario De Fina/Getty Images)
Agência O Globo
Publicado em 31 de agosto de 2021 às 13h09.
Última atualização em 31 de agosto de 2021 às 14h41.
O prédio de Ipanema onde a ex-presidente Dilma Rousseff mantém um apartamento, arrombado neste fim de semana, não possui câmeras nos corredores nem no elevador. O crime, revelado pelo colunista Lauro Jardim, foi identificado, pelos porteiros, no último sábado. Ainda não há informações sobre bens furtados.
Dilma estava em Porto Alegre no fim de semana e não é vista no prédio desde o início da pandemia. Uma assessora da ex-presidente foi a responsável por registrar a ocorrência na 14ª DP (Leblon), após ter visitado o apartamento, junto com a síndica do edifício, no domingo, 29.
No seu depoimento, obtido pelo O Globo, ela conta que "a princípio não conseguiu ver o que foi furtado, mas a lista dos bens será apresentada depois", e "que nos corredores dos apartamentos e no elevador do prédio não possuem câmeras de vigilância".
A assessora, que esteve pela última vez na residência no dia 7 de agosto, contou que foi avisada pelos porteiros do arrombamento na tarde do domingo. Em seguida, ela foi até o local e filmou o interior do apartamento, acompanhada da síndica. Apesar do prédio ter serviço de portaria por 24 horas por dia, não se sabe ainda quando exatamente houve a tentativa de furto.
Os porteiros dizem que perceberam a porta arrombada no sábado, mas só conseguiram contato com a equipe da ex-presidente no dia seguinte.
Segundo a Polícia Civil, a perícia foi realizada no domingo à noite, e imagens de câmeras de segurança do edifício foram pedidas para identificar o autor do crime.