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Veja como foi o primeiro debate presidencial na TV

O encontro começou às 22h com a participação de oito presidenciáveis; Lula e Amoêdo ficaram de fora

Debate dos presidenciáveis na Band
Kelly Fuzaro/Band (Kelly Fuzaro/Band/Divulgação)

Debate dos presidenciáveis na Band Kelly Fuzaro/Band (Kelly Fuzaro/Band/Divulgação)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 20h32.

Última atualização em 10 de agosto de 2018 às 15h32.

São Paulo — Após mais de três horas de duração, chegou ao fim o primeiro debate das eleições 2018 com os oito candidatos à presidência da República na TV Bandeirantes, em São Paulo.

Participaram Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT). 

Os candidatos responderam questões sobre o déficit fiscal do país, corrupção, aborto e programas sociais, entre outros temas.

"O debate foi previsível e deu o tom que pautará toda a campanha. Fora o aspecto folclórico, o debate programático ficou entre Alckmin e Ciro: de um lado a defesa das reformas e do outro o desenvolvimentismo de traço populista", avalia o cientista político Fernando Schüler.

No primeiro bloco, houve embate entre Guilherme Boulos e Bolsonaro. O candidato do PSOL atacou o parlamentar e o chamou de racista, machista e homofóbico. Em seguida, a candidata Marina Silva (Rede) atacou a aliança do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) com os partidos do chamado Centrão. O tucano criticou a vida partidária da ex-ministra e disse que há ótimas pessoas “em todos os partidos”.

Quando o assunto foi a reforma trabalhista, aprovada no ano passado, a divergência foi entre os candidatos Ciro Gomes e Geraldo Alckmin. Ciro questionou o ex-governador se ele iria manter a reforma que, na avaliação do ex-ministro, introduziu insegurança jurídica no país. O tucano defendeu a reforma e a classificou como um avanço.

Durante as discussões, Cabo Daciolo pediu a inclusão do seu nome nas pesquisas de intenção de voto e defendeu a mudança no formato de votação do País. Para o candidato do Podemos, há fraude nas urnas eletrônicas.

É importante ressaltar que esse foi o primeiro debate, desde a redemocratização, sem a presença de um representante do Partido dos Trabalhadores (PT). Os únicos petistas presentes na plateia foram o tesoureiro do PT, Emídio Souza, e o advogado Marco Aurélio Carvalho. Veja os bastidores do debate.

Veja como foi primeiro debate presidencial, na Band:

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EXAME encerra aqui a cobertura do primeiro debate das eleições 2018

 


1h14 - Presidenciáveis fazem avaliação final sobre o debate de hoje

"Essa foi uma experiência ímpar e de muita responsabilidade. Acredito que entre todos os que estão aqui sou o único que pode fazer a diferença" - Jair Bolsonaro

"Essa é a primeira oportunidade de eu me expressar para a população brasileira. É um momento que eu quero demonstrar que a nação brasileira tem solução"- Cabo Deciolo

"O debate foi positivo e a primeira oportunidade para os eleitores conhecerem os candidatos. Eu não sou um político tradicional, mas fui fiel ao serviço público" - Henrique Meirelles

"Participamos do debate com a certeza de que é o momento de fazer a mudança que o Brasil precisa. É a hora de os brasileiros assumirem a direção" - Marina Silva

"Por regra pudemos discutir os principais problemas do país. Ficou o consenso de que o Brasil precisa de mudança" - Ciro Gomes

"Uma coisa é falar e outra coisa é fazer. Procurei mostrar o que fizemos em São Paulo, que é o que dá mais segurança" - Geraldo Alckmin

"O debate deu oportunidade para que os eleitores compreendam que não têm apenas os mesmos [candidatos]. Eu represento um projeto novo, que não tem rabo preso" - Guilherme Boulos

"Certamente foi uma oportunidade de colocar a pilastra básica, que é a refundação desse sistema político corrupto. Promessa não resolve, o que resolve é o rompimento com esse sistema de governança - Alvaro Dias

Debate dos presidenciáveis na Band

(Kelly Fuzaro/Band) (Kelly Fuzaro/Band/Divulgação)

00h58 - Candidatos finalizam o debate com suas considerações finais


Álvaro Dias usa insistentemente a imagem de Sérgio Moro no debate. Resta saber se consultou o juiz a respeito

Fernando Schüler, cientista político do Insper

00h45 - Professor da FGV corrige dado apresentado por Ciro

Ciro Gomes repete o dado de que "51,60 reais de cada 100 reais que os governos arrecadam estão para despesa financeira”.

Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada do IBRE/FGV, diz que está errado:

“Os juros sobre a dívida, descontado a inflação, dá cerca de um quinto da despesa para o governo federal. Se incluir estados e municípios, a proporção cai ainda mais.”

Ciro Gomes também promete, assim como Alckmin, reverter o déficit em 2 anos e “diminuir impostos sobre o povão e aumentar os impostos para os ricos”

Ele diz que “só o Brasil e a Estônia não cobram imposto sobre dividendos”, o que é verdade considerando o conjunto de 35 países da OCDE, na sua maioria desenvolvidos.

Alckmin também defendeu a volta do imposto, com redução do imposto sobre pessoa jurídica.

"Alckmin falando que vai tributar dividendos é como Meirelles dizendo que não trabalha para banco”, disse Boulos. Ciro lembrou que o imposto sobre dividendos foi revogado no governo do PSDB.


00h40 - Boulos nega vínculo com Dilma e é vaiado

"Nunca fui do governo Dilma e ela nunca foi a minha chefe", disse Guilherme Boulos. Ele foi vaiado pela plateia.


00h38 - Boulos e Bolsonaro falam sobre benefícios de parlamentares

Questionado sobre os auxílios e benefícios que tem direito, o deputado federal Jair Bolsonaro rebateu:

“Cortar privilégios de militares, que privilégios? Não temos fundo de garantia, não temos hora extra, não temos absolutamente nada. Trabalhamos, em média, 60 e 70 hora por semana e não ganhamos nada mais por isso".

Boulos, por outro lado, afirmou que pretende mudar a lei para "acabar com os privilégios".


00h30 -  “Agrotóxico não é remédio”, disse Marina Silva em provocação a Geraldo Alckmin

Nesta segunda-feira, o candidato defendeu uma lei que foi apelidada de “lei do veneno” por flexibilizar a concessão de registros para agrotóxico, projeto defendido por ruralistas e criticada por ambientalistas.

“Não é lei do veneno, é lei do remédio. Como os animais ficam doentes, as plantas também ficam doentes. Você precisa ter defensivos para defender a planta", disse Alckmin.

A forma com que se ganha determina a forma como se governa

Marina Silva, candidata da Rede

4º bloco segue com jornalistas da Band questionando os candidatos, que escolhem quem faz réplica


00h27 - Cabo Daciolo diz que há fraude nas urnas eletrônicas

O candidato do Patriota defendeu a mudança no formato de votação do País. Para Daciolo, que também é deputado federal, há fraude nas urnas eletrônicas: “Isso é preocupante”


00h23 - Jornalista critica apoio de Cabo Daciolo a greves ilegais

O candidato defende ter sido “o único parlamentar que esteve dentro da greve dos caminhoneiros” ouvindo suas pautas.

Henrique Meirelles disse que “o Brasil não pode ficar prisioneiro de determinadas corporações ou segmentos”


00h18 - Cabo Daciolo e Meirelles prometem melhorar preço do combustível 

Meirelles afirmou que, se eleito, o preço será estável na bomba. Mais audacioso, o Cabo Daciolo afirmou que cortará o valor em 50%.


00h12 - Bolsonaro e Álvaro Dias divergem sobre política salarial das mulheres

Dias perguntou a Bolsonaro se homens e mulheres devem receber a mesma quantia para funções iguais, e Bolsonaro defendeu que o Estado não deve interferir na questão salarial.

Outro confronto direto entre os dois candidatos foi quando Bolsonaro perguntou a Dias o destino de empréstimos do BNDES, que foi presidido entre 2017 e 2018 pelo vice na chapa do senador paranaense, Paulo Rabello de Castro (PSC).

“Foi Rabello de Castro que começou a mudar a realidade dos empréstimos do BNDES”, afirmou Dias.


00h09 - Daciolo e Ciro discutem sobre URSAL

Cabo Daciolo pergunta para Ciro Gomes sobre URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina) e sobre ele ser fundador do Foro de São Paulo:

“Não sei o que é isso, não sou fundador do foro de são Paulo e acho que está respondido”, responde Ciro.

Na tréplica, Ciro pareceu ironizar o nível da discussão: “A democracia é uma delícia, é uma beleza, mas tem certos custos”.


00h08 - Termina agora o terceiro bloco 


23h55 - Debate bate recorde de audiência no Youtube da Band

Até agora, mais de 377 mil pessoas assistiam o debate dos candidatos à presidência no Youtube da emissora - recorde de visualizações do ano.


23h45 - Cabo Daciolo faz apelo para participar das pesquisas de intenção de voto

"Até agora não apareci em nenhuma pesquisa", apelou.


23h43 - Meirelles pergunta a Alckmin sobre Bolsa Família

Alckmin foi questionado por Meirelles sobre o que pretende fazer com o programa Bolsa Família.

O ex-ministro disse que um texto no site dos tucanos chegou a chamar o programa de "bolsa esmola" e que o DEM, parte da coalizão de Alckmin, falou que o programa "escraviza" as pessoas (a declaração foi feita por Rodrigo Maia em janeiro deste ano).

O ex-governador de São Paulo afirmou que vai ampliar o recurso: "O Bolsa Família é um ótimo programa e nós pretendemos ampliá-lo". A ideia, segundo ele, é investir recursos na área social e no Nordeste do país.

"Meirelles ajuda Alckmin ao confrontá-lo. Faz com que ele fique longe da imagem de Temer", afirma o cientista político Fernando Schüler.


23h37 - Começa o terceiro bloco 

Alckmin defende a reforma política: “Não é possível continuar com 35 partidos e ainda ter voto proporcional. Defendo voto distrital misto, modelo alemão, o vizinho fiscaliza. Nos EUA o mandato do deputado é 2 anos e ninguém reclama, nem o representante nem o representado”.


23h30 - Chega ao fim o segundo bloco do debate na Band


23h25 - Boulos e Marina são questionados sobre aborto

"Esse é de fato um tema que tem uma natureza difícil e complexa. Envolve natureza emocional, filosófica, moral e religiosa", disse a ex-senadora. "O que todos queremos é que nenhuma mulher tenha que fazer aborto. Queremos planejamento familiar e educação".

A candidata da Rede também afirmou sobre a possibilidade de ouvir a população brasileira sobre o assunto. "Defendo a forma que já está prevista na lei, mas se tiver que ampliar, defendo que seja feito um plebiscito", disse.

Boulos diz que “no nosso governo aborto não vai ser tema do código penal e sim do SUS” e promete “creche em tempo integral”. 

Ele cita a mobilização feminina na Argentina, onde o direito ao aborto foi aprovado pela Câmara mas negado pelo Senado, e diz que “vai colocar o debate sem medo e sem tabu” por aqui.

Marina Silva

Marina Silva
Kelly Fuzaro/Band (Kelly Fuzaro/Band/Divulgação)


23h20 - Meirelles responde sobre a restrição de venezuelanos no Brasil

O candidato do MDB afirmou que a prioridade é não permitir que o Brasil chegue na mesma situação que o povo da Venezuela.

"Temos que agir para que a situação da Venezuela mude. Até lá, o Brasil tem que atender a sua postura humanitária de abrigo que sempre teve historicamente. Isso é fundamental", afirmou.

Álvaro Dias classificou a Venezuela de “ditadura sanguinária e impiedosa” que levou à “fome, miséria, violência e morte” com a complacência dos governos anteriores. "Não há como expulsá-los do Brasil", afirmou.


Essa é uma crise [econômica] mentirosa e nós vamos entrar com auditoria nisso. Dinheiro é o que mais tem

Cabo Daciolo

23h15 - Ciro promete um novo regime de capitalização 

Em relação à reforma da Previdência, Ciro Gomes voltou a prometer um novo regime de capitalização complementar ao de repartição do INSS, mas sua campanha ainda não divulgou estimativa de prazo e custo da transição.

Esta é a grande dúvida para economistas, já que a migração para um novo sistema agravaria ainda mais, em um primeiro momento, o déficit do anterior.


23h06 - Candidatos falam sobre segurança

"Não há como não afirmar que não temos recursos. Nós gastamos mais com segurança do que todos os países da OCDE. O problema é competência. Não há autoridade constituída", disse o candidato do Podemos.

"A violência contra a mulher, contra o jovem e contra os brasileiros, de maneira geral, é consequência de um sistema político incompetente", afirmou Alvaro Dias.

Alckmin defendeu maior vigilância na fronteira com tecnologia, gestão e inteligência no combate ao crime organizado e “dar a mão a este jovem” hoje vulnerável, prometendo tratamento para dependentes químicos em todo o Brasil.

“Nós devemos fazer com que a vontade popular se faça presente em nosso meio e o cidadão possa comprar arma de fogo para nossa legítima defesa”, disse Bolsonaro em relação à segurança pública, repetindo marca da sua campanha.


23h02 -  Buscas pelo nome dos candidatos disparam no Google Trends

O Google Trends indica uma disparada na busca por Álvaro Dias, no segundo lugar nas buscas das últimas duas horas (20%), atrás só de Bolsonaro (27%)


23h00 - O que dizem os analistas 

Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada do IBRE/FGV, aponta o erro do senador Álvaro Dias ao misturar déficit primário anual, que está em dezenas de bilhões de reais, e dívida pública, que está casa do trilhão.

Marina Silva critica a emenda do teto dos gastos e diz que quer resolver o déficit fiscal “mas com uma premissa fundamental: não vamos fazer isso em prejuízo da educação, saúde e segurança pública” e “de forma insensível como o atual governo”.

Castelar diz que “o teto de gastos não faz o que a candidata está dizendo. Ele não limita nenhum gasto individualmente”.


22h55 - Começa o segundo bloco

O jornalista da TV Bandeirantes abre o segundo bloco questionando a candidata Marina Silva sobre o seu plano de governo com o déficit fiscal.


22h49 - Chega ao fim o primeiro bloco do debate

Na volta, jornalistas do Grupo Bandeirantes farão perguntas e escolherão quem deve fazer a réplica.


22h45 - Meirelles questiona Alvaro Dias sobre "fracasso do governo anterior" com a economia

Em resposta, o candidato do Podemos ironizou: "O senhor que estava lá que poderia responder".

Na réplica, Meirelles rebateu: "Eu não estava no governo Dilma, você já começou errando".


22h40 - Marina ataca aliança de Alckmin com centrão

Marina Silva disse que o PSDB não aumentou recursos para o saneamento básico quando esteve no governo federal e no governo de São Paulo e atacou a aliança de Alckmin com o chamado centrão (DEM, PP, PR, PRB e SD).

O candidato respondeu que “precisa ter maioria para aprovar reformas” e que “todos os partidos têm ótimas pessoas”, citando especificamente o PP (Partido Progressista) da sua vice Ana Amélia, “uma das pessoas mais respeitadas e admiradas”.

Marina disse que “as alianças são sempre de tempo de televisão para se manter no poder ou chegar a ele, e às vezes por causa de uma pessoa se pega um condomínio” de pessoas que assaltam os cofres públicos.


Aqueles que criaram o problema não vão resolver o problema

Marina Silva

 

22h36 - Alckmin promete corrigir FGTS pela TLP

O candidato do PSDB prometeu corrigir o FGTS  (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pela TLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para que não seja “surrupiado como foi nos últimos 10 anos”, com correção abaixo da inflação.

Ele também defendeu o aumento da competição no sistema bancário estimulando fintechs e cooperativas de crédito e unificar cinco impostos em um.


22h30 - Ciro questiona posição de Alckmin sobre reforma trabalhista, que na sua avaliação introduziu insegurança jurídica e é uma “aberração”.

"Sou favorável. Ela foi um avanço. O grande desafio do Brasil, e do mundo, é a renda. Nós tínhamos uma legislação do século passado e passamos a ter uma relação moderna", afirmou o tucano.

Ele disse que com o fim do imposto sindical, “vão ficar os sindicatos sérios que lutam pelos trabalhadores” e que conseguirem contribuição por maioria em assembleia.

"Ciro claramente busca o duelo com Alckmin. Ele sabe que há ali uma disputa pelo segundo turno, mas arrisca ao promete dar marcha ré na reforma trabalhista", diz o cientista político Fernando Schüler.


22h22 - Candidatos começam as perguntas entre si

Em resposta a questionamento de Guilherme Boulos se não tinha vergonha por ter recebido auxílio moradia enquanto o país tem 13 milhões de desempregados, Jair Bolsonaro retrucou: 

“Eu teria vergonha se tivesse invadindo casa dos outros. Imoral é você fazer o que você faz. Não vim aqui bater boca com candidato desqualificado”.

Cabo Daciolo (Patriota), diz que o Brasil é o único país onde não há voto impresso, mas vários países usam votação eletrônica.


22h15 - Sobre combate ao desemprego

O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) repetiu a promessa de zerar o déficit primário, previsto para a faixa de cerca de R$ 150 bilhões em 2019, no espaço de dois anos sem aumentar impostos.

Armando Castelar, professor da FGV, comenta que só será possível fazer isso cortando despesas hoje obrigatórias, determinadas por lei – como salários do funcionalismo público e Previdência.

Para Meirelles, a solução é investir em políticas econômicas corretas que, por consequência, aumentarão a confiança no país.

Já o candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou que, se eleito, essa será uma das prioridades de seu governo. Boulos fez críticas ao candidato Jair Bolsonaro e recordou a ausência do ex-presidente Lula no debate.


22h05 - Candidatos respondem as perguntas do jornal Metro

Álvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota) responderam a pergunta: "Que medidas tomará para enfrentar o desemprego?".


22h02 - Começa agora o debate na Band

O jornalista Ricardo Boechat explica as regras das discussões.

Álvaro Dias é o primeiro candidato a falar.


22h00 - Debate está entre os assuntos mais comentados no Twitter 

A hashtag #DebateBand é o assunto mais comentado agora no Twitter do Brasil. O segundo tópico mais comentado pelos brasileiros é #EstouComBolsonaro, com mais de 83,4 mil postagens.


21h40 - Vídeo mostra Guilherme Boulos chegando no estúdio 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chegou para o debate acompanhado de sua vice, Sonia Guajajara (PSOL).

 


21h30 - Como vai funcionar o debate de hoje?

No primeiro bloco, os presidenciáveis poderão fazer perguntas entre si – a ordem foi definida por sorteio. De acordo com a assessoria de imprensa da Band, quem vai fazer a primeira pergunta é Boulos e quem vai fazer a última é Meirelles.

Já no segundo bloco, jornalistas do Grupo Bandeirantes farão perguntas e escolherão quem deve fazer a réplica. No terceiro bloco, há uma nova rodada de perguntas entre os candidatos. Quem iniciará a discussão será Álvaro Dias e quem terminará é Ciro Gomes.

Por fim, no quarto bloco, os jornalistas do grupo voltam a questionar os candidatos e escolher quem fará a réplica.

No último bloco do debate, os presidenciáveis poderão fazer considerações finais por até um minuto e meio, começando com Ciro Gomes e terminando com Henrique Meirelles.

21h00 - Amoêdo lança campanha de boicote ao debate na Band

Por lei,  as emissoras de televisão são obrigadas a convocar às discussões os partidos com pelo menos cinco parlamentares (senadores ou deputados federais) no Congresso. Contudo, mesmo que uma sigla não tenha o número suficiente de representantes, o organizador do debate pode convidar o candidato. 

Para tentar uma cadeira no encontro de hoje, o candidato do Novo, João Amoêdo, pediu o apoio dos eleitores em suas redes sociais e divulgou um abaixo-assinado online em prol de sua participação. O pedido reuniu mais de 230 mil assinaturas.

Diante da negativa da emissora, o presidenciável divulgou que fará um pronunciamento às 21h desta quinta-feira e lançou uma campanha de boicote ao debate na Band.

"O Debate da Band começa daqui a pouco. A missão agora é trocar a foto do seu avatar para fazer ainda mais barulho. Aproveite e publique no seu twitter as hashtags #JoãoAmoêdo e #JoãoNaBand Vamos lá, Onda Laranja! Contamos com a ajuda de vocês", diz a mensagem enviada aos eleitores inscritos na plataforma de WhatsApp do candidato.


20h43 - PT fará debate com Haddad 

Depois que a desembargadora Cláudia Cristina Cristofani, do TRF-4, rejeitou o pedido do ex-presidente para participar do debate de hoje, a sigla decidiu fazer uma discussão paralela com o vice, Fernando Haddad, nas redes sociais.

A partir das 22h, Haddad, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Manuela D’Ávila (PCdoB) vão abordar temas de interesse público, como segurança, saúde e emprego.


 

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