Brasil

Maia é reeleito presidente da Câmara; Senado suspende sessão até amanhã

Sem entrar em consenso, senadores remarcam sessão para eleger o presidente da Casa para este sábado (2)

Maia: Rodrigo Maia é eleito para presidente da Câmara (Will Shutter/Câmara dos Deputados/Divulgação)

Maia: Rodrigo Maia é eleito para presidente da Câmara (Will Shutter/Câmara dos Deputados/Divulgação)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 15h01.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2019 às 22h24.

São Paulo — No primeiro dia legislativo do Congresso, deputados e senadores elegem nesta sexta-feira (1) os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.


22h23 — Encerramos agora o nosso blog ao vivo. Acompanhe neste sábado a cobertura em EXAME, a partir das 11h


22h15 — Senado suspende sessão para eleger presidente da casa

Kátia Abreu ficou abraçada a sessão inteira com a pasta e a alternativa de Cid Gomes (PDT-CE) de suspender a sessão foi acatada.

Neste sábado, a partir das 11 horas, a mesa diretora retorna para tentar dar continuidade à eleição.

José Maranhão, senador mais velho da Casa, está previsto para entrar amanhã como presidente da sessão.

A maior parte dos senadores pressionaram por uma garantia de que o voto aberto, que teve 50 votos favoráveis e dois contrários em uma votação anterior, seja mantido.


22h10 — Senadores defendem que votação seja suspensa até amanhã (sábado)


22h08 — Líderes partidários começam a ser ouvidos sobre passar a presidência

A liderança da Rede Sustentabilidade diz que concorda com o encaminhamento de colocar José Maranhão (MDB-CE) na presidência da sessão. A votação é interrompida diversas vezes.


22h06 — Maia repete tom conciliatório e promete foco na Previdência após vitória. Leia mais.


21h56 — No Senado, ainda não há nenhuma decisão sobre o que irá ser feito

Agora, os parlamentares sugerem que José Maranhão (MDB-PA) dê sequência aos trabalhos, para registrar as candidaturas. Maranhão diz que só aceitará se os principais líderes da Casa aceitarem que ele assuma a presidência.

Davi Alcolumbre aceita sugestão de consultar líderes partidários decidam sobre a proposta de que o senador José Maranhão (MDB-CE) presida a sessão. Alguns senadores pressionam por uma garantia de que o voto aberto, que teve 50 votos favoráveis e dois contrários em uma votação anterior, seja mantida.

Outros senadores pedem que a sessão seja adiada para este sábado (02). Roberto Rocha (PSDB-MA): "Estamos em um impasse, estamos divididos".


21h55 — O senador Renan Calheiros (MDB-AL) fez mais críticas ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), por ele seguir no comando da sessão do Senado. 

"Eu nunca tentei substituir a decisão de ninguém", disse Renan. "Eu faço, Davi – desculpe não chamá-lo de presidente –, qualquer acordo", afirmou Renan. "Mas o povo de Alagoas não me elegeu para descumprir a Constituição."


21h51 — Rodrigo Maia se diz contra o voto aberto, debatido no Senado

Em entrevista exclusiva à GloboNews, Maia afirmou que não é a favor do voto aberto. "Isso faria com que o governo tivesse um presidente do Senado completamente alinhado aos próprios interesses".


21h47 — Veja quem são os deputados eleitos, em primeiro turno, para outros cargos na Câmara

1º secretário - Soraya Santos (PR-RJ): 315 votos

2º secretário - Mário Heringer (PDT-MG): 408 votos

3º secretário - Fábio Faria (PSD-RN): 416 votos

4º secretário - André Fufuca (PP-MA): 408 votos


21h44 — Haverá segundo turno para definir a 2ª vice-presidência da Câmara. Maia inicia a votação para o cargo

Disputam Luciano Bivar (PSL-PE) e Charlles Evangelista (PSL-MG)


21h26 — Rodrigo Maia é eleito presidente da Câmara

O deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) será o presidente da Câmara dos Deputados no biênio 2019/2020. É a terceira vez que ele ocupa o posto, algo inédito na democracia brasileira.

Ele foi escolhido no primeiro turno com 334 votos entre 513 deputados votantes. 

Fábio Ramalho teve 66 votos a presidente; Freixo, 50; JHC, 30; Van Hattem, 23; Ricardo Barros, 4; Peternelli, 2; três deputados votaram em branco.

Emocionado, ele agradeceu seus adversários. "A Câmara, que é a casa do povo, ela precisa de modernização, de modernização, e de modernização na nossa relação com a sociedade, com os nossos instrumentos de tratamento, principalmente as novas ferramentas de comunicação", afirmou.


21h23 — Personalidades reagem à eleição no Senado


21h17 — Alcolumbre diz que aceitará ser candidato apenas se José Maranhão não revogar voto aberto

"Aguardarei nesta cadeira de forma intransigente o acordo que foi proposto ao José Maranhão (senador mais velho). O acordo é para que Maranhão não revogue o voto aberto; ficarei nesta cadeira até esse entendimento". 


21h13 — Davi Alcolumbre discursa e se defende na posição de presidente da Câmara

"Eu respeito as posições contrárias, mas não admito agressão". Ele cita que o acusaram de ser usurpador. "Fui agredido verbalmente por senadores e senadoras deste país". 


20h50 — Renan Calheiros diz que não coloca sua candidatura acima da Constituição

"Como eu posso concorrer contra você, se você pode tudo?", perguntou Renan Calheiros (MDB-AL) a Davi Alcolumbre (DEM-AL). "Se for assim, vou votar aberto em você e bater continência para você e o Onyx [Lorenzoni, ministro da Casa Civil]."


20h22 — Alcolumbre diz que, se o DEM o indicar como candidato à presidência, ele deixará a mesa e passará para o senador mais velho


20h19 — Há três horas, senadores discutem 

Desde às 17h19, quando a sessão para eleger a presidência do Senado foi aberta pelo presidente da mesa, Davi Alcolumbre, os senadores debatem sobre a votação.

Há duas questões essenciais em pauta. A primeira envolve a legitimidade do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) de presidir a mesa diretória da votação. A segunda é sobre se o voto será aberto ou se será secreto.

Até agora, ainda não foi anunciado oficialmente quem serão os candidato à presidência do Senado, para o período de 2019-2020.

Antes, Alcolumbre, do bloco anti-Renan Calheiros, tenta manter a estratégia de decidir, antes de anunciar os concorrentes, como o voto será feito. Com o voto aberto, ele tem vantagem em relação a Calheiros, caso ambos confirmem suas candidaturas.


20h12 — No Twitter, Davi Alcolumbre replica o que disse no plenário do Senado


20h03 — Deputado Gonzaga Patriota, que preside a mesa, dá as orientações e eleição para presidente da Câmara dos Deputados começa


20h02 — Deputado General Peternelli, do PSL de São Paulo, defende “baixo clero”

O último deputado a discursar, do partido do presidente Jair Bolsonaro, disse que “não deveria haver baixo clero afinal todos são importantes e foram eleitos” Segundo o deputado, o povo brasileiro “votou por mudanças e reformas”, citando a da Previdência, a “Econômica” e a Política. No final, repetiu o slogan da campanha do presidente: “Brasil acima de tudo”.


20h01 — Senador que abrir voto secreto pode perder temporariamente mandato

O embate em torno de uma possível votação aberta ou secreta para a eleição do próximo presidente do Senado Federal fez com que várias bancadas anunciassem que irão abrir seus votos.

A conduta é passível de punição caso a decisão da Casa tenha sido pela votação secreta. Conforme o Código de Ética do Regimento Interno do Senado Federal, abrir o voto pode levar a perda temporária do mandato. (Estadão Conteúdo)


19h59 — Em tentativa de apaziguar sessão no Senado, Esperidião Amin (PP-SC) pede para que Alcolumbre tome uma atitude

"Eu quero que nós possamos dar uma chance à democracia", diz.


19h55 — Deputado JHC, do PSB da Bahia, promete “melhor legislatura de todas”

Terceiro-secretário da última legislatura, o deputado JHC classificou a Câmara dos Deputados de “caixa de ressonância do povo brasileiro”. Ele prometeu não permitir que Comissões Parlamentares de Inquérito sejam engavetadas e destacou o aumento da bancada feminina, a maior da história. “O que eu fizer de bom na Presidência os efeitos positivos serão distribuídos com todos vocês, mas se a gente errar mais uma vez o arrependimento vira a galope”, alertou.


19h52 — Senadora Kátia Abreu (PDT-TO) questiona mais uma vez a legitimidade de Alcolumbre

"Quem quiser votar aberto, qual o problema? Todo mundo sabe votar aberto. Será que alguém neste país, a pessoa mais humilde, acha justo, um cidadão que é candidato à presidência da Casa presidir a casa? A gente nem sabe se ele é presidente... Ele está subvertendo", diz Kátia.


19h48 — Senador Alessandro Vieira (PPS-SE) é contra suspender a sessão

"Peço que demos exemplo para a sociedade e conversemos. Vamos tentar, por favor, conduzir. Em respeito a quem está assistindo, em respeito ao Brasil".


19h47 — Senador Jorge Kajuru: "Uma mancha irreparável no primeiro dia de legislatura"

Ele segue Jayme Campos e pede também para suspender a sessão.


19h46 — Na Câmara, Ricardo Barros destaca conflitos entre os poderes

O deputado do PP do Paraná disse que o “STF legisla em nosso lugar” por “omissão e responsabilidade nossa” em casos como cotas sociais, células tronco, vedação do nepotismo, proibição do amianto. “Temos que enfrentar temas difíceis” pois “queremos que as pessoas assistam a sessão da câmara e não do STF”.

Ele citou os vazamentos da gravação de Temer com Joesley Batista e dos indícios contra Flávio Bolsonaro como tentativas de atrapalhar o clima político para votação da reforma da Previdência. Ele disse que a prisão em segunda instância vai contra a Constituição e que medidas cautelares contra indulto e nomeações usurparam o poder Executivo.

Prometeu votar a pauta do ministro Sérgio Moro mas não de forma que coloque o Judiciário acima do Legislativo.


19h43 — Davi Alcolumbre é pressionado para suspender a sessão de eleição no Senado

Jayme Campos (DEM-MT) diz que situação é uma vergonha. "Nós temos que suspender a sessão, senador Davi. Caso contrário, essa casa, e o Congresso brasileiro, que já se encontra desgastadíssimo... Nunca vi uma casa passar por esse vexame". "Estou velho para companhar isso aqui", completou Campos.


19h42 — Fábio Ramalho, quarto candidato a discursar na Câmara, se coloca como outsider

O deputado do MDB de Minas Gerais, quarto candidato à discursar pela Presidência da Câmara, mencionou várias vezes em seu discurso que há 12 pessoas que dominam o Parlamento. Ele disse que recebeu várias propostas para deixar a corrida, mas que estaria candidato até o final e prometeu receber todos se fosse eleito.

“Venho das Minas Gerais trazer o tudo de bom que eu tenho para fazer uma instituição forte, soberana, independente”, disse.


19h40 — Senadores sugerem que sessão seja adiada; Alcolumbre afirma que isso não será feito


19h35 — Por 50 votos a 2, Alcolumbre diz que votação será nominal e aberta, mas senadores protestam

"O artigo 412 diz que tem que ser unanimidade, meu amigo. Lê o 412 para ele assessor. Cadê unanimidade", diz Kátia Abreu.


19h33 — "Se ele pode presidir essa sessão, eu também posso", protesta Kátia Abreu contra Alcolumbre

A senadora pega os papéis em cima da mesa e amassa. "O senhor é candidato e não pode sentar aqui". "Você ficou maluco? Acabou sua vez, você não pode presidir. Isso vai parar no Supremo. Será que é tão difícil respeitar o regimento?"

Alcolumbre pede que Kátia devolva a pasta, que ela retirou da mesa. Ela é a favor do voto fechado.


19h31 — Favorito, Rodrigo Maia promete “modernizar” o país e afaga colegas

Em seu discurso, o favorito para vencer o pleito prometeu “modernizar, modernizar e modernizar” o Brasil, incluindo o Legislativo, o Executivo e as leis. Ele disse que o “Brasil foi capturado por corporações públicas e privadas” e perdeu a capacidade de investir na vida dos brasileiros.

Destacou que independente das diferenças de projetos em áreas como educação, havia clareza que sem as reformas todos os estados e municípios ficariam inviáveis. Nessa mesma linha, destacou que os bombeiros envolvidos no resgate da Vale estão sem receber seu décimo-terceiro.

Maia disse ter orgulho de ser deputado e destacou que todos naquela casa “são iguais” e merecem respeito. Ele destacou o diálogo com todos independente de terem “sonhos distintos” e comentou que visitou quase todos os estados brasileiros no último ano.


19h21 — Marcelo Freixo é segundo candidato a discursar na Câmara

O deputado federal do PSOL diz que o governo Bolsonaro “age contra as minorias e não tem compromisso com a democracia” e prometeu “um bloco verdadeiramente de oposição e com história nas ruas” pois “em regime autoritário o primeiro lugar a ser fechado é o Parlamento”.

No momento mais contundente, disse que "se essa Casa tivesse recebido o movimento de atingidos por barragens mais que representantes da Vale talvez a gente não tivesse hoje contando corpos em Brumadinho" Ele também apontou que a saída de Jean Wyllys sob ameaças “não é perda para o PSOL nem para a esquerda”, e sim para todos, e citou a falta de esclarecimentos sobre a morte de Marielle Franco: “Foi um grupo político que matou Marielle. Todos sabem disso”, apontando que a próxima vítima pode ser um “promotor, juiz, jornalista”.

Ele também disse que “não dá para aceitar que venha para essa casa uma reforma da previdência que fala em idade mínima” e que o presidente do Parlamento deveria eleger o “enfrentamento da desigualdade social como pauta primeira”.

Também citou o genocídio da população negra e feminicidio como problemas, destacou o tamanho da bancada feminina, a eleição da primeira deputada indígena. Defendeu o ativismo e atacando o fanatismo: “Sejam bem vindos os diferentes, mas pra fanático não pode ter espaço nessa casa”.


19h19 — "Hoje a sociedade está clamando pelo cumprimento do voto aberto", diz Major Olímpio (PSL-SP)

Ele cita as assinaturas dos 48 senadores, afirmando que essa é uma maioria absoluta. "Vamos fazer com que de forma transparente, hoje seja um dia que passe para a história do Brasil. Como um novo momento do Senado".

Olímpio diz que o PSL é a favor do voto aberto, ele segue a mesma decisão do DEM.


19h13 — Rodrigo Pacheco (DEM-MG), partido de Alcolumbre, defende que ele continue na presidência da sessão

Para Pacheco, o parlamentar só deve deixar o comando da sessão depois de ser oficializado como candidato pela sigla, o que ainda não ocorreu.

A estratégia é para aprovar o voto aberto primeiro, que beneficiaria Alcolumbre, para só depois dizer quem são os candidatos.


19h05 — Eduardo Braga (MDB-AM) pede para Alcolumbre dizer se é ou não é candidato

"Se for candidato você precisa deixar a mesa, vossa excelência. Está contaminando a sessão do Senado".


19h03 — Marcel Van HatteM (Novo/RS) é o primeiro dos sete candidatos à Presidência a discursar na Câmara

Ele defendeu uma série de pautas como reforma regimental, fim do foro privilegiado, reforma da previdência “para acabar com a transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos”, além da reforma tributária e do código penal pelo “endurecimento das leis contra o crime”.


18h59 — "Se você é candidato e é juiz"...

Humberto Costa (PT-PE) afirma que Alcolumbre precisa decidir se será presidente ou se será candidato. "Com essa postura, você afastará eventuais eleitores. Eu quero preservar a biografia de vossa excelência. Por isso peço que previamente, você declare se é candidato ou não. E sendo, que passe a quem é de direito o controle dessa sessão".


18h57 — Otto Alencar (PSD-BA) diz que se Alcolumbre presidir sessão, isso terminará no tribunal

"Se a vossa excelência presidir, como candidato, isso não terá legitimidade e terminará no tribunal"


18h56 — Na Câmara, Ivan Valente, líder do PSOL, questiona blocos pró-Maia

Pedindo questão de ordem, Ivan Valente questionou que as fusões de alguns partidos estão sendo consideradas para efeito de disputa na Mesa e divisão proporcional em comissões, apesar de ainda não estarem homologadas pelo TSE.

Com isso, PDT e PCdoB ganham vaga em detrimento do bloco de oposição de PT e PSB, que fica isolado. Ele foi defendido por Maria do Rosário, que afirmou ter apoio integral da bancada do PT. Orlando Silva, do PcdoB, defendeu seu partido. A questão de ordem foi indeferida.


18h52 — Davi Alcolumbre (DEM-AP) abre votação para senadores escolherem sobre votação aberta ou fechada

Confusão no plenário. Davi Alcolumbre responde questão sobre voto aberto enquanto Renan Calheiros questiona resposta do democrata.

Em seguida, Alcolumbre determina abertura do painel e diz que está iniciada a votação sobre votação aberta ou fechada. 


18h51 — Na Câmara, apesar de acordo, Hercílio Diniz (MDB) registra candidatura avulsa para 1º vice

Apesar do acordo tratado entre os líderes partidários e o deputado que irá presidir a eleição desta sexta-feira, 1º, na Câmara, Gonzaga Patriota (PSB-PE), a Casa registrou a candidatura avulsa do deputado Hercílio Diniz (MDB-MG) para concorrer à primeira vice-presidência, designada ao PRB pelo bloco do partido do governo. A candidatura, no entanto, pode ser recusada durante a sessão. (Estadão Conteúdo)


18h49 — Enquanto Alcolumbre lê as questões de ordem, senadores se manifestam contra ele presidir a sessão para eleição do presidente do Senado


18h45 — Renan Calheiros questiona também legitimidade de Davi Alcolumbre (DEM-AP) presidir a sessão

"Vossa excelência pode ler o artigo que define quem pode presidir? A outra pergunta é se os outros senadores, que deveriam ser os presidentes, abriram mão de presidir essa sessão para que o senhor assumisse?"


18h38 — Kátia Abreu (PDT-TO) ironiza proposta de voto aberto: "hipócrita, covarde e oportunista"

“Nós, senadores, somos mais sabidos que o rei e vamos abrir uma eleição secreta, universal e justa para agradar a quem? Seria o privilégio e a prevalência da minoria sobre a maioria. O que estamos assistindo aqui é uma maneira de ganhar a eleição do Renan Calheiros. Nós vamos permitir essa hipocrisia, esse cinismo. Se ele [Renan] não tem votos, porque o voto não pode ser secreto? Cada um vote em quem quiser. Isso é um absurdo".


18h33 — Senador Eduardo Braga (MDB-AM) questiona legitimidade de Davi Alcolumbre (DEM-AP) presidir a sessão

"Gostaríamos de esclarecer se o senhor irá ser candidato. Em que condições você preside esta sessão? Você é terceiro suplente e a legislação do Senado não permite isso", afirmou Braga.


18h29 — Senador Jader Barbalho (MDB-PA) pede para que o presidente da mesa não aceite questões de ordem

"Essa é uma sessão preparatória. Não examine, se está abrindo um precedente seríssimo. Daqui para frente, em qualquer outra sessão, se buscará alteração das regras do regimento".

Segundo Barbalho, apenas na segunda-feira (4) que se iniciam os trabalhos legislativos. Ele sugere que quem quiser, vote aberto.


18h21 — Ciro Nogueira (PP-PI) chama atenção que voto secreto é por conta da eleição de Renan Calheiros (MDB-AL)

Ele diz que as sessões dos poderes Executivo e Judiciário são secretas e assim deve ser no caso do Legislativo.

“Vamos criar um casuísmo. Então vamos escrever logo na Constituição ‘vamos colocar eleições abertas se o senador Renan for candidato”, declarou


18h21 — Começa a sessão na Câmara dos Deputados

O deputado Gonzaga Patriota (PSB/PE) preside a sessão preparatória de escolha da Presidência da Câmara dos Deputados para o biênio 2019/2020. São 7 candidatos, mas o favorito absoluto é Rodrigo Maia. O voto será secreto.


18h18 — 48 senadores assinaram para o voto ser aberto

Eduardo Girão (PROS-CE) entrega ao presidente da mesa, Davi Alcolumbre, um documento com 48 assinaturas de senadores defendendo o voto aberto.

Regra do Senado, no entanto, prevê eleição secreta.


18h10 — Já dura quarenta minutos as questões de ordem dos senadores sobre voto fechado

Jorge Kajuru (PSB-GO) discursa. "Para discordar de alguém, não é preciso desqualificá-lo. É assim que eu entro no Senado", disse o senador na sessão destinada à eleição do presidente do Senado. 


17h53 — Deputados já estão se reunindo na Câmara; veja os candidatos à presidência da casa

Fábio Ramalho (MDB-MG); General Peternelli (PSL-SP); João Henrique Caldas (PSB-AL); Marcel Van Hattem (Novo-RS); Marcelo Freixo (PSOL-RJ); Ricardo Barros (PP-PR); Rodrigo Maia (DEM-RJ)


17h31 — Senadores pedem questão de ordem e discutem se voto será aberto ou fechado


17h30 — Mesa diretória do Senado aguarda formalizações das candidaturas

O presidente em exercício do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não deixou a cadeira de presidente nem mesmo durante o intervalo entre as sessões de posse e preparatórias. Ele foi aconselhado a permanecer no local como forma de assegurar o direito de seguir com as sessões. (Estadão Conteúdo)


17h22 — Voto aberto ou fechado: o que é melhor? Questão é polêmica

O debate se a votação para presidência do Senado deve ser aberta ou fechada é complexa. No dia 19 de dezembro, na véspera do recesso do Judiciário, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a votação deveria ser com voto aberto.

A liminar foi derrubada pelo ministro Dias Toffoli no dia 09 de janeiro. Ele também negou um pedido, feito pelo deputado eleito Kim Katiguiri, para que houvesse voto aberto na Câmara dos Deputados. A questão divide até especialistas.

Um post da Transparência Internacional ontem defende o voto aberto para que “parlamentares eleitos prestem contas de suas escolhas junto a seus eleitores para recuperarmos a confiança na classe política”. Sérgio Praça, professor da FGV e colunista de EXAME, diz que a intenção é boa, mas pode ter consequências ruins, como mostra um estudo de Michele Buttò, Carlos Pereira (FGV EBAPE) e Matthew Taylor (American University) em 2014.

“Um político poderoso derrotado em uma eleição desse tipo – por exemplo, Renan Calheiros (MDB) – tem meios para retaliar os colegas que lhe impuseram o revés”. (João Pedro Caleiro)


17h19 — Davi Alcolumbre faz abertura da sessão do Senado para dar início à eleição do próximo presidente da Casa e do Congresso Nacional


17h15 — Na Câmara, Maia fala para bancada do PSL 

Num discurso de cinco minutos, o parlamentar deu uma prévia do que deverá abordar no Plenário dentro de algumas horas. Ele falou das várias crises do Brasil: segurança pública, corrupção e contas públicas. "O Estado brasileiro está falido, sem capacidade de investimentos", disse. (Estadão Conteúdo)


17h10 — João Doria: Decisão de retirada de candidatura de Tasso foi do PSDB no Senado


17h00 — No Senado, cinco parlamentares já registraram a candidatura para a presidência da Casa

Fernando Collor (PROS), Alvaro Dias (Podemos), José Reguffe (Sem partido), Ângelo Coronel (PSD) e Major Olímpio (PSL).


16h58 — Alvaro Dias se candidata oficialmente à presidência do Senado


16h55 — PSDB fecha apoio a Davi Alcolumbre em articulação anti-Renan e para isolar MDB, diz fonte. Leia mais.


16h45 — Marcelo Freixo formaliza candidatura na Câmara dos Deputados


16h40 —  está entre as mais citadas no Twitter


16h37 — Com blocos formalizados na Câmara dos Deputados, Maia garante, na teoria, mais de 400 votos para sua reeleição. Leia mais.


16h32 — No Senado, ainda não se sabe se haverá votação aberta ou fechada

Mesmo com uma lista solicitando que a votação seja aberta, os senadores ainda não chegaram a uma decisão sobre como será a votação no plenário para presidente da Casa. Se o voto for aberto, há a pressão da população contra a candidatura de Renan Calheiros.


16h26 — Marcel Van Hattem (Novo-RS) registra candidatura para presidência da Câmara

Nem bem assumiu pela primeira vez o mandato de deputado federal, Marcel van Hattem (Novo-PR) registrou a sua candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados. Ele chegou à Secretaria-Geral da Mesa acompanhado pelos outros 7 deputados de seu partido. 

Ele enfrentará o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta a reeleição e conta com amplo apoio partidário.(Estadão Conteúdo)


16h24 — Bancada tucana vai declarar voto aberto ainda que Senado opte por secreto. Leia mais.


16h09 — Renan diz estar otimista com eleição à presidência do Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que está otimista. "Estou otimista, sou otimista. É um defeito", afirmou.

Na chegada ao Plenário, Renan cumprimentou com dois beijos a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que foi derrotada por ele na disputa pela indicação da bancada.


16h08 — Posse no Senado encerrada

Davi Alcomlumbre encerra posse e antecipa para 17h reunião de eleição do próximo presidente do Senado.


16h05 — Renan mal chegou e já reclama: "É golpe"


15h55 — Jereissati confirma que não disputará no Senado e sinaliza apoio a Alcolumbre

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) desistiu de disputar a presidência do Senado e sinalizou apoio a Davi Alcolumbre. Tasso afirmou que da quinta-feira para esta sexta um "espetáculo deprimente" se estabeleceu no Senado. "E eu não vou participar disso".


15h54 — Senadores fazem juramento: "assim o prometo"


15h40 Começa posse dos 54 senadores


15h35 — Na Câmara, começa reunião de líderes para definir composição da Mesa Diretória

Aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tentará a reeleição nesta sexta, querem convencer os demais líderes a fecharem um acordo para que os nomes indicados para os cargos sigam as escolhas partidárias, seguindo o acordo fechado por Maia com as legendas.


15h25 — Senadores se preparam para posse

(TV Senado/Reprodução)


15h10 — Adversário retira aliado de Renan do comando de sessão que escolherá presidente do Senado. Leia mais.


14h54 — Senadores têm lista com maioria de assinaturas a favor do voto aberto. Leia mais.


14h50 — Renan Calheiros ironiza Tasso Jereissati

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) ironizou Tasso Jereissati (PSDB-CE), que deve ser seu adversário. Pelo Twitter, Renan insinuou que o apoio do senador tucano às reformas defendidas pelo governo não é sincero.


14h45 — Ex-ministro da Saúde Ricardo Barros registra candidatura a presidente da Câmara

Ricardo Barros (PP-PR) registrou no período da tarde de hoje sua candidatura a presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar vai concorrer em chapa avulsa, sem apoio formal do Partido Progressista, do qual é tesoureiro nacional.


14h35 — Collor é o primeiro a formalizar candidatura à presidência do Senado

O senador Fernando Collor (PROS-AL) é o primeiro a formalizar candidatura para a presidência do Senado. O ex-presidente da República vinha fazendo mistério sobre sua intenção de disputar o pleito.


14h30 — Partidos formam três blocos na Câmara dos Deputados

Os partidos formaram três blocos parlamentares para a distribuição de cargos na Mesa Diretora.

O primeiro, encabeçado pelo PSL, de Jair Bolsonaro, tem o maior número de parlamentares, 301: PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PTB, PSC E PMN.

O segundo, chamado pela oposição de "puxadinho do Maia", tem 105 deputados: PDT, PODE, SD, PCdoB, Patri, PPS, PROS, Avante, PV e DC. Esses dois blocos vão ficar com todas as titularidades da Mesa e duas suplências.

E, por fim, o terceiro, o bloco da oposição tem 98 parlamentares: PT, PSB, PSOL e Rede, com 98 deputados. Essa composição terá duas suplência na Mesa. (Estadão Conteúdo)


14h00 — Tudo sobre a eleição na Câmara dos Deputados e no Senado

Para que um candidato saia vitorioso é preciso que ele consiga maioria simples, nas duas Casas. Na Câmara são 257 votos; no Senado são 41.


13h50 — Mourão sobre eleição no Congresso: Maia pode ser bom; Senado é indiferente. Leia mais.

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