(Polícia de Antioquia/Twitter/Reprodução)
Luiza Calegari
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 06h54.
Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 16h35.
São Paulo - Mais de 70 pessoas morreram no acidente do avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia. Ao menos sete passageiros foram resgatados com vida. O goleiro Marcos Danilo Padilha não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Por volta das 16h30, a autoridade da aviação civil colombiana confirmou o resgate de 72 corpos.
Os sobreviventes são: o jornalista Rafael Hensel, da rádio Oeste Capital, os jogadores Alan Luciano Ruschel, Jackson Ragnar Follmann e Hélio Hermito Zampier Neto, além dos tripulantes Ximena Suárez, auxiliar de voo, e Erwin Tumiri, técnico da aeronave. Eles foram encaminhados para hospitais da região, alguns em estado grave.
Ao menos quatro passageiros que constavam da lista do voo estão no Brasil e não embarcaram: o prefeito reeleito de Chapecó, Luciano Buligon (PSB-SC), o deputado estadual Gelson Merisio (PSD-SC), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Plínio David De Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo do Chapecoense, e Ivan Agnoleto, da rádio Super Condá -- segundo informações confirmadas por familiares e pela rádio para EXAME.com.
Por conta disso, o número de pessoas que estavam no avião ainda é incerto.
A aeronave se chocou com o solo na Colômbia, em viagem para Medellín, onde a equipe disputaria a final da Copa Sul-Americana.
Na lista inicial do voo, havia 22 jogadores, 28 acompanhantes e equipe técnica, 22 jornalistas (dos quais apenas um sobreviveu) e 9 tripulantes.
(Com agências de notícias)