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Anvisa suspende venda e fabricação de lotes de preservativos da Blowtex

De acordo com a agência, os produtos Blowtex Zero e Blowtex Sensitive Super Aloe Vera falharam no teste de estouro e, por isso, não apresentam a mesma validade divulgada pela fabricante

Em um comunicado publicado no site da empresa, a Blowtex confirma que lotes dos dois tipos de preservativos possuem validade menor que a anunciada (Ueslei Marcelino/Reuters)

Em um comunicado publicado no site da empresa, a Blowtex confirma que lotes dos dois tipos de preservativos possuem validade menor que a anunciada (Ueslei Marcelino/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 12h07.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda, o uso, a fabricação, a distribuição e a importação de 57 lotes de dois preservativos da marca Blowtex. De acordo com a agência, os produtos Blowtex Zero e Blowtex Sensitive Super Aloe Vera falharam no teste de estouro e, por isso, não apresentam a mesma validade divulgada pela fabricante.

"A ação foi adotada porque os lotes suspensos apresentaram falha nos testes de estouro após 3 anos de vida útil dos produtos, o que impossibilita a manutenção de sua validade por até cinco anos, contados da fabricação", explica a Anvisa.

"Ou seja, os produtos não demonstraram o mesmo nível de resistência e qualidade após 3 anos de produção", diz a Anvisa, que afirma já ter começado o processo de recolhimentos dos lotes vetados. A decisão de suspender os preservativos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira, 23.

Em um comunicado publicado no site da empresa, a Blowtex confirma que lotes dos dois tipos de preservativos possuem validade menor que a anunciada. "Esteja ciente de que alguns lotes de nossos preservativos Blowtex Zero e Blowtex Sensitive Super Aloe Vera têm uma data de validade incorreta", informa a empresa.

"Esses lotes foram inicialmente produzidos com prazo de validade de 5 anos a partir da data de fabricação. Testes laboratoriais recentes indicaram que pode haver um risco maior de ruptura para preservativos com mais de 3 anos de fabricação", completou a empresa no comunicado.

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