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Anvisa suspende uso obrigatório de máscara em voos e aeroportos

A medida foi tomada em votação colegiada pelos diretores da agência. A regra, para conter a pandemia de covid-19, estava em vigor desde dezembro de 2020

Aeroporto de Guarulhos: em voos internacionais o passageiro precisa ficar atento. (Carol Coelho/Getty Images)

Aeroporto de Guarulhos: em voos internacionais o passageiro precisa ficar atento. (Carol Coelho/Getty Images)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 17 de agosto de 2022 às 16h43.

Última atualização em 17 de agosto de 2022 às 17h17.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta quarta-feira, 17, o uso obrigatório de máscara dentro de voos e aeroportos brasileiros. A medida foi tomada em votação colegiada pelos diretores da agência. A regra, para conter a pandemia de covid-19, estava em vigor desde dezembro de 2020.

Com isso, o uso do item de segurança se torna uma recomendação. A mudança passa a valer de forma imediata, com a publicação em Diário Oficial.

Desta maneira, o Brasil se junta a outros países europeus e aos Estados Unidos que já alteraram a regra sobre o uso de máscara em voos e aeroportos para apenas uma recomendação. Para voos internacionais, o passageiro precisa ficar atento às regras do país do destino. Na Alemanha e Espanha, por exemplo, o uso ainda é obrigatório em voos.

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Alex Machado Campos, diretor da Anvisa e relator da mudança, destacou a alteração vale apenas para a máscara e que o desembarque por fileiras continua valendo. Segundo ele, é uma medida para equilibrar, reduzir o risco de contágio - até mesmo da varíola dos macacos - e diminuir aglomerações.

"Apesar a flexibilização, a Anvisa continua recomendando o uso de máscaras por todos, em especial, por pessoas vulneráveis, idosos e todos aqueles que estejam cientes da sua situação de imunocomprometidos", disse.

O diretor da Anvisa também pontuou que seu voto se baseou em uma série de estudos que demonstram uma diminuição de casos da covid-19, principalmente os graves.

"As análises realizadas e que subsidiaram a proposta ora em deliberação consideraram o contexto epidemiológico atual da doença no Brasil e no mundo, e demonstraram que o avanço da vacinação permite a flexibilização das medidas restritivas coletivas adotadas com foco na contenção dessa doença", afirmou.

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