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Anvisa retoma obrigatoriedade de máscaras em aeroportos e aviões

Decisão foi tomada após o aumento de casos de covid-19 no país; resolução entra em vigor a partir desta sexta-feira, 25

Aeroporto: Anvisa decide retomar uso de máscaras em aviões devido ao aumento no número de casos. (Victor Moriyama/Bloomberg/Getty Images)

Aeroporto: Anvisa decide retomar uso de máscaras em aviões devido ao aumento no número de casos. (Victor Moriyama/Bloomberg/Getty Images)

LP

Laura Pancini

Publicado em 23 de novembro de 2022 às 08h33.

Última atualização em 23 de novembro de 2022 às 08h59.

Nesta terça-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova resolução que altera a RDC nº 456/2020 e retoma a obrigatoriedade de máscaras em aeroportos e aviões devido ao aumento de casos de covid-19 pelo país.

Em reunião, os participantes ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados.

Foram registrados 16,8 mil casos de covid-19 pelo Brasil somente nas últimas 24 horas. Vale ressaltar, porém, que o quantitativo nas terças tende a ser maior pela atualização dos casos acumulados nos finais de semana.

Desde agosto deste ano, o uso de máscaras estava previsto somente como recomendação, não sendo obrigatório.

Segundo nota publicada, a resolução entra em vigor a partir desta sexta-feira, 25.

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Nova vacina contra covid chega ao Brasil em breve

A agência também aprovou a vacina bivalente da Pfizer, uma versão mais atualizada do imunizante e que protege contra a variante Ômicron e suas sublinhagens, como as BA4, BA5 e BQ1.1.

Aprovada por unanimidade, a decisão permite a aplicação da vacina como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.

"Não é natural o padrão de óbitos que o Brasil ainda vem enfrentando e, por isso, alerto que as medidas de prevenção, por exemplo, o uso de máscaras, a higienização das mãos continuam sendo uma parte importante da nossa resposta à covid-19", disse a diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo na Anvisa.

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