Palmito: empresa deve recolher o estoque existente no mercado (jantroyka/Thinkstock)
Maurício Grego
Publicado em 10 de novembro de 2016 às 09h22.
Última atualização em 11 de novembro de 2016 às 12h11.
São Paulo - A Anvisa determinou na última terça-feira (11) a proibição da venda e da distribuição de um lote de palmito de açaí em conserva da marca Imperador.
O LOT 043 (validade 15/04/2019) apresentou “resultados insatisfatórios nos testes de incubação e análise de rotulagem”, segundo um laudo da Fundação Ezequiel Dias (Funed) de Minas Gerais.
Segundo a Anvisa, a Indústria e Comércio Limitada, responsável pela fabricação do produto, não solicitou uma contraprova, o que tornou definitiva a suspensão do lote.
A empresa deve recolher o estoque existente no mercado. A medida foi publicada no Diário oficial da União.
Em nota enviada a EXAME.com, a Imperador afirma que “a análise foi feita de forma incorreta, o que resultou em um lado cujo resultado é incoerente, e finalmente, na interdição de um lote do produto, injusta”.
Quanto aos testes de rotulagem, a empresa afirma que a marca está passando por um processo de redesenho, o que inclui a mudança de logo e modernização dos rótulos. “Realmente, o antigo rótulo apresentava inconformidades quanto à rotulagem. Contudo, a empresa já reparou tais equívocos.”
Ainda segundo a empresa, por estar certa de que a metodologia do teste aplicado foi equivocada, não havia sentido em solicitar que um novo teste fosse feito, motivo pelo qual não pediu a contraprova.
Suplemento
No mesmo dia, a agência de vigilância sanitária também proibiu a fabricação e a venda de todos os lotes de suplementos alimentares produzidos pela empresa Vulgo, alegando que os produtos não possuíam registro de fabricante, nem marca aprovada.
São eles o módulo de L-glutamina para nutrição enteral das marcas TOP FUEL/VULGO, óleo de cártamo em cápsulas da marca VULGO; óleo de peixe "ômega 3" das marcas FISH OIL/TOP FUEL/VULGO; óleo de coco extra virgem em cápsulas.