Brasil

Anvisa proíbe produtos com duas sementes para emagrecimento

O consumo destas sementes está associado a mortes ocorridas em Campo Grande, São Luiz e um terceiro caso ainda está em apuração em Santos

Anvisa: a medida sanitária proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem os insumos (Stock.xchng)

Anvisa: a medida sanitária proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem os insumos (Stock.xchng)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 19h01.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (7) resolução na qual proíbe, em todo território nacional, a fabricação, a comercialização, a distribuição e a importação de Noz da Índia (Aleurites moluccanus) e do Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) em medicamentos, alimentos ou qualquer forma de apresentação ao consumidor.

As duas sementes são usadas para emagrecimento, com propriedades laxativas.

O consumo destas sementes está associado a mortes ocorridas em Campo Grande (MS), São Luiz (MA) e um terceiro caso ainda está em apuração em Santos (SP). A decisão foi tomada após evidências de toxicidade do produto.

Além da proibição, a agência reguladora determinou o recolhimento de todo o estoque existente no mercado brasileiro.

A medida sanitária proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem estes insumos.

O produto também é conhecido por Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da Índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litoral, Noz Candeia, Noz das Moluscas e Pinhão das Moluscas.

A decisão da Anvisa foi baseada em nota técnica emitida pelo Centro Integrado de Vigilância Toxicológica do Estado do Mato Grosso do Sul, após casos de intoxicação pelo uso da "Noz da Índia".

A resolução inclui a proibição da distribuição e o uso da planta "Chapéu de Napoleão" ou "jorro-jorro". Essas sementes, quando ingeridas, também são tóxicas e seu uso é proibido em diversos países.

Até o momento, a Anvisa não registrou contestações a respeito da proibição.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosAnvisaEmagrecimento

Mais de Brasil

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas

João Campos mantém liderança em Recife com 76% das intenções de voto, aponta Datafolha