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Anvisa pede informações sobre estoques de produtos contra coronavírus

O Ministério da Saúde, por exemplo, já demonstrou preocupação sobre o abastecimento de insumos essenciais para tratar da doença

Coronavírus: Anvisa disponibilizará a partir de segunda-feira, dia 2, um formulário específico (Callista Images/Getty Images)

Coronavírus: Anvisa disponibilizará a partir de segunda-feira, dia 2, um formulário específico (Callista Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 12h17.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2020 às 12h19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) convocou empresas a fornecerem informações sobre estoques de produtos que podem ser usados no enfrentamento do novo coronavírus (Covid-2019).

O edital de chamamento foi publicado nesta sexta-feira, 28, no Diário Oficial da União (DOU). A Anvisa disponibilizará a partir de segunda-feira, dia 2, um formulário específico no portal da agência para que as empresas se manifestem.

Empresas que tiverem produtos registrados no Brasil, usados no combate à doença, e não responderem à agência podem ser penalizadas pela lei 6.437/77, que prevê desde advertência até a perda de autorização de funcionamento no País. O prazo para contribuições é 13 de março.

O Ministério da Saúde já demonstrou preocupação sobre o abastecimento de insumos essenciais para tratar da doença. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, disse na quinta-feira, 27, que o governo poderia ir à Justiça para apreender máscaras em fábricas brasileiras. Também ameaçou pedir multas e retirar do cadastro de fornecedores ao governo de empresas que estariam privilegiando a exportação do produto em vez de atender a uma licitação da pasta.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também afirmou nesta semana que preocupa o desabastecimento de Imunoglobulina, medicamento que pode ser usado para melhorar a imunidade de pacientes mais graves.

"Devem participar do chamamento empresas detentoras de autorização ou registro, no Brasil, de medicamentos, produtos para a saúde, saneantes, cosméticos, alimentos e insumos farmacêuticos que sejam destinados ao diagnóstico, profilaxia, controle ou potencial tratamento da Covid-19", afirma a Anvisa em nota.

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