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Anvisa deve publicar nova análise sobre uso da sibutramina

Em 2011, a agência decidiu banir os emagrecedores à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos


	Cartela de remédios: de acordo com a Anvisa, a sibutramina ajuda a perder, no mínimo, 2 quilos de massa corporal em um período de quatro semanas
 (stock.XCHNG)

Cartela de remédios: de acordo com a Anvisa, a sibutramina ajuda a perder, no mínimo, 2 quilos de massa corporal em um período de quatro semanas (stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 11h46.

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve publicar ainda este mês uma nova análise sobre o uso da sibutramina no mercado brasileiro. O órgão deve decidir se mantém a autorização para o uso do medicamento no país.

Em 2011, a agência decidiu banir os emagrecedores à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos. Já a sibutramina permaneceu liberada, mas com restrições. Pacientes e médicos precisam assinar um termo de responsabilidade, que deve ser apresentado junto com a receita no momento da compra. Profissionais de saúde também são obrigados a informar à Anvisa problemas apresentados pelos pacientes.

A proposta inicial dos técnicos da agência era banir o medicamento no país, pois estudos internacionais mostram que o uso da substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares e de alterações no sistema nervoso central. Mas, após nove meses de debate, a equipe técnica mudou de posição e, no último relatório, defendeu a permanência do uso e da venda do remédio no Brasil. No prazo de um ano, o órgão voltaria a analisar a manutenção da sibutramina no mercado brasileiro.

De acordo com a Anvisa, a sibutramina ajuda a perder, no mínimo, 2 quilos de massa corporal em um período de quatro semanas. O tratamento é indicado para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30 e não sofre de doença cardíaca. O prazo máximo de utilização do remédio é dois anos.

Desde o anúncio da proposta de tirar os emagrecedores do mercado, sociedades médicas se posicionaram contra a ideia. A Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (Abeso) defende que, sem esses medicamentos, pacientes obesos ficam sem possibilidade de tratamento.

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