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Anvisa aprova primeira marca de autoteste no Brasil

O produto foi nomeado de “Novel Coronavírus Autoteste Antígeno”, fabricado pela empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos

O resultado deve sair em 15 minutos. (Oliver Helbig/Getty Images)

O resultado deve sair em 15 minutos. (Oliver Helbig/Getty Images)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 17 de fevereiro de 2022 às 19h05.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2022 às 19h34.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira, 17, o primeiro autoteste de covid-19 do Brasil. O produto registrado pela Anvisa é o Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno, da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos.

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O produto aprovado usa amostra de swab nasal não profunda e tem resultado após 15 minutos. A avaliação do pedido de registro na Anvisa levou 16 dias, incluindo quatro dias utilizados pela empresa solicitante para atender exigências técnicas feitas pelo órgão regulador.

Até o momento, a Anvisa já recebeu 69 pedidos de registros de autotestes no Brasil, sendo dez negados. O principal problema foi a falta de documentos e estudos incompletos. 

“Para conceder o registro a Anvisa analisa uma série de requisitos técnicos, entre os quais estão a usabilidade e o gerenciamento de risco, que servem para adequar o produto para uso por pessoas leigas dando maior segurança no seu uso”, detalhou a Anvisa em uma nota enviada à imprensa. 

Em entrevista exclusiva à EXAME, Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, disse que a expectativa das farmácias e drogarias brasileiras para iniciar as vendas dos autotestes é grande. A previsão é de ter nas gôndolas o produto no começo de março.

Mas algumas incógnitas ainda pairam sobre quando efetivamente a comercialização deve começar. A grande questão se refere à capacidade dos laboratórios em fornecer o produto e o preço em que ele vai chegar às farmácias. 

Sérgio Mena Barreto estima que a partir de março os autotestes devem estar disponíveis para a população a um preço médio entre R$ 50 e R$ 60, para ficar abaixo do que já é comercializado hoje em dia.

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