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Anvisa amplia proibição de venda de implantes de silicone

A agência reguladora determina ainda o recolhimento dos produtos das marcas PIP e Rofil que, porventura, ainda estiverem em estoque no mercado

Neste mês, a Anvisa ordenou ao serviço público encarregar-se das cirurgias das mulheres que precisarem
 (Anne-Christine Poujoulat/AFP)

Neste mês, a Anvisa ordenou ao serviço público encarregar-se das cirurgias das mulheres que precisarem (Anne-Christine Poujoulat/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 21h28.

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e venda de implantes de silicone para seios da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e da holandesa Rofil. As duas marcas estão envolvidas em um escândalo internacional por usarem silicone não autorizado na fabricação das próteses, que apresentam maior risco de romper ou vazar em comparação aos de outras empresas.

A proibição foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (9). A agência reguladora determina ainda o recolhimento dos produtos que, porventura, ainda estiverem em estoque no mercado.

A Anvisa já havia determinado as mesmas proibições às empresas que tinham autorização para importar e vender as próteses mamárias PIP e Rofil. A medida de hoje (9), segundo a Anvisa, é para generalizar as restrições e impedir que outras empresas tentem importar esses produtos, cujo uso está proibido no Brasil desde 2010.

Estima-se que cerca de 20 mil brasileiras tenham implantes PIP e Rofil. Em caso de ruptura da prótese, os planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) são obrigados a fazer a troca do implante. Para pacientes com histórico de câncer de mama, a retirada e a substituição também estão garantidas sem custos adicionais.

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