Brasil

ANTT recebe pedido de adiamento do leilão do trem-bala

O governo federal já admite a possibilidade de adiar, pela segunda vez, a licitação do trem-bala

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 18h43.

São Paulo - Fabricantes de trens de alta velocidade encaminharam hoje para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um pedido formal de adiamento do leilão do trem-bala, que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A proposta é que a licitação seja adiada em até seis meses. A solicitação será analisada pelos técnicos da agência e enviada no início da próxima semana ao Ministério dos Transportes.

O governo federal já admite a possibilidade de adiar, pela segunda vez, a licitação do trem-bala. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou ontem que uma "série de pedidos" estavam sendo analisados.

Apesar de ser contrário à ideia, o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse ao Grupo Estado que mais importante do que cumprir os prazos iniciais previstos era garantir a competição na disputa. Apesar de ser responsável pela condução do processo, a resposta final sobre o adiamento do leilão não é da ANTT e sim do Ministério dos Transportes.

Pelo cronograma vigente, os interessados na disputa do projeto, orçado em mais de R$ 33 bilhões, devem apresentar suas propostas no próximo dia 11 de abril.

O pedido de adiamento protocolado hoje foi feito pela Associação para o Desenvolvimento do Trem Rápido entre Municípios (ADTrem), que reúne fabricantes de trens de alta velocidade de diversos países como Japão e Coreia. De acordo com a entidade, as empresas precisam de mais tempo para "aprimorar" as propostas.

Acompanhe tudo sobre:FerroviasInfraestruturaSetor de transporteTransporte e logísticaTransporte públicoTransportesTrem-balaTrens

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos