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Ministro do STF ironiza condução coercitiva de Lula

"Antes batiam à nossa porta e a gente sabia que era o leiteiro, não a Polícia", comenta ele


	Ministro Gilmar Mendes: "antes batiam à nossa porta e a gente sabia que era o leiteiro, não a Polícia", comenta ele
 (Carlos Humberto/SCO/STF)

Ministro Gilmar Mendes: "antes batiam à nossa porta e a gente sabia que era o leiteiro, não a Polícia", comenta ele (Carlos Humberto/SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 15h38.

Fortaleza - "Antes batiam à nossa porta e a gente sabia que era o leiteiro, não a Polícia. Mas, hoje, a situação está tão desgastada que a Polícia tem batido em muitas portas, mas com ordem judicial, claro", comentou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, nesta sexta-feira, 4, durante palestra em Fortaleza.

A declaração, feita em tom de brincadeira, foi uma referência à condução coercitiva do ex-presidente Lula para depoimento na Polícia Federal, dentro da 24ª fase da Operação Lava Jato.

Sem querer se aprofundar mais no assunto, Gilmar Mendes avaliou o momento como "muito delicado" e que agrava a crise política.

"Não tenho elementos para avaliar a decisão do juiz Sérgio Moro, mas é possível que certamente tenha tomado todas as cautelas.

É uma decisão com grande repercussão no plano social, econômico e político", analisou.

O ministro do Supremo falou sobre o tema "Perspectivas atuais da Justiça Eleitoral" para estudantes de Direito, na Universidade de Fortaleza (Unifor).

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