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Angolanos e colombianos lideram número de refugiados no Brasil

Segundo Ministério da Justiça, 38% dos refugiados são angolanos

Bolivianos em busca de asilo político no Brasil se hospedam em uma casa na cidade brasileira de Brasileia, no Acre (Ivan Alvarado / Reuters/Reuters)

Bolivianos em busca de asilo político no Brasil se hospedam em uma casa na cidade brasileira de Brasileia, no Acre (Ivan Alvarado / Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2011 às 14h12.

São Paulo - Angola, Colômbia e República Democrática do Congo são os países com maior representatividade no total de refugiados no Brasil, informou na sexta-feira o Ministério da Justiça.

O país tem 4.401 refugiados de 77 nacionalidades diferentes, e os angolanos representam 38 por cento deste total, seguidos pelos colombianos, com 14 por cento, e congoleses, com 10 por cento. Liberianos e iraquianos aparecem em seguida, em quarto e quinto lugares.

"O Brasil é um país acolhedor e generoso e o status de refugiado dá ao indivíduo os mesmos direitos do brasileiro, de moradia, trabalho, saúde e outros", explicou o secretário executivo do Ministério da Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Luiz Paulo Barreto, em nota.

Porém, nem todas as pessoas solicitaram refúgio diretamente no país.

Do total, 430 vieram de lugares diferentes do seu país de origem e já tinham status de refugiados antes de chegarem ao Brasil. Nesse caso, informou o Ministério da Justiça, não há necessidade de o estrangeiro apresentar uma nova solicitação ao governo brasileiro, que processou no país os outros 3.971 casos.

Se separados por continente, africanos são os principais refugiados (64,2 por cento), seguidos por cidadãos de todo o continente americano (22,9 por cento), asiáticos (10,6 por cento), europeus (2,2 por cento) e uma minoria de apátridas.

A condição de refugiado, explicou o ministério, é reconhecida quando a pessoa não pode ou não quer ficar em seu país de origem por "fundado temor de perseguição por motivo de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas".

Os dados foram divulgados antes do Dia Internacional do Refugiado, comemorado na segunda-feira.

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